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07/07/2014 11h23

Passo importante para Rio 2016, COB planeja Brasil entre os “top 3” no Pan de Toronto 2015

Na semana que marca um ano para o Pan 2015, o Portal Brasil 2016 inicia série de matérias sobre a maior competição continental

Começa nesta quinta-feira (10.07) a contagem regressiva de um ano para os Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015, que desta vez serão ainda mais especiais para os brasileiros: é a última grande competição coletiva antes dos Jogos Olímpicos do Rio 2016.

Como responsável pelas delegações brasileiras em Jogos Sul-Americanos, Pan-Americanos e Olímpicos, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) traça estratégias e metas. Essas competições intermediárias entre os Jogos Olímpicos também servem como avaliação de desempenho de vários esportes em geral e, mais especificamente, de atletas.

Acompanhe a série do Portal Brasil 2016 sobre os Jogos Pan-Americanos:

 

Foto: Getty Images
Foto: Getty Images # Maurren Maggi conta com três medalhas de ouro em Jogos Pan-Americanos no salto em distância: Winnipeg 1999, Rio de Janeiro 2007 e Guadalajara 2011
Maurren Maggi conta com três medalhas de ouro em Jogos Pan-Americanos no salto em distância: Winnipeg 1999, Rio de Janeiro 2007 e Guadalajara 2011

Para algumas modalidades, como o handebol, os Jogos Pan-Americanos assumem importância maior, porque são classificatórios para Mundiais, que por sua vez valem vagas para Jogos Olímpicos. Desta vez, no entanto, há uma diferença. O Brasil conta com vários esportes com vagas garantidas em 2016 por ser país-sede. Então, o Pan 2015 terá suas peculiaridades.

Nesse sentido, o superintendente executivo de Esportes do COB, Marcus Vinícius Freire, lembra que o foco principal é o Rio 2016. “Os Jogos Pan-Americanos são um passo. Realizado um ano antes dos Jogos Olímpicos, Toronto 2015 terá importância relativa para as modalidades: para algumas, mais; para outras, menos. A estratégia para esse Pan ainda será montada em conjunto com as confederações”, observa.

Quanto ao ciclo Pan-Americano – entre 2011 e 2015 –, o desempenho mostrado pelos atletas nacionais em 2013 já revelou um aceleramento na evolução do esporte brasileiro, como destaca o dirigente. “Os resultados alcançados no ano passado, quando o Brasil conquistou 27 medalhas de nível olímpico ou mundial em diversas modalidades, comprovam esse desenvolvimento, em relação aos Jogos Olímpicos Londres 2012”, lembrou Marcus Vinícius.

De toda forma, ainda segundo Marcus Vinícius, o COB negocia em Toronto a possibilidade de montar uma boa estrutura local para a delegação brasileira, como já se tornou tradição nessas grandes competições, de maneira a buscar ainda mais medalhas para o quadro geral.

“O Pan 2015 é um importante passo na preparação da delegação brasileira para os Jogos Olímpicos 2016. O COB tem meta de posição pelo total de medalhas, que é se manter entre os top 3”, observa. “O Canadá vem muito forte porque estará em casa. Com certeza virá com o time principal e travará uma briga direta com o Brasil pelo segundo lugar, com os Estados Unidos na frente, pelo histórico”, acrescenta o dirigente.

Visibilidade no cenário internacional
Os Jogos Pan-Americanos, como mostrará a série de matérias do Portal Brasil 2016, têm grande importância para atletas como plataforma e vitrine – um exemplo foi Daiane dos Santos, destaque em Winnipeg 1999, que depois se tornou uma referência na ginástica mundial. Marcus Vinícius Freire, ex-jogador da Seleção Brasileira de vôlei, participou e se lembra da afirmação do grupo no Pan de Caracas 1983, depois da medalha de prata do Mundial da Argentina 1982 e da prata olímpica que viria a seguir, nos Jogos Olímpicos de Los Angeles 1984.

“Tivemos uma sequência de anos jogando juntos. Ainda antes, em 1981, tivemos a prata no Mundial Juvenil do Brasil e o bronze da Copa do Mundo do Japão. Depois, em 1982, o Mundialito do Rio de Janeiro”, observa. “O Pan de Caracas foi bom demais pela vitória contra Cuba na final”, diz, mas também mostrou um “falso” estudo do time norte-americano, “que não era o principal e acabou nos surpreendendo um ano depois em Los Angeles”.

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Denise Mirás