Triatlo

História

Nova modalidade a integrar o programa paralímpico a partir do Rio-2016, o triatlo vem ganhando cada vez mais adeptos. A prova engloba 750 m de natação, 20 km de ciclismo e 5 km de corrida, e pode ser praticada por pessoas com variados tipos de deficiência, como cadeirantes, amputados ou cegos. Juntamente com a canoagem, o triatlo foi escolhido pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC) entre sete esportes candidatos e anunciado oficialmente em dezembro de 2010.

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Foto: CBTri

Há algumas adaptações em relação à modalidade convencional, como a possibilidade de paraplégicos ou cadeirantes usarem a handycle, uma bicicleta manual em que os pedais são impulsionados com as mãos. O trecho de corrida pode ser realizado com a cadeira de rodas. Em 2016, a competição será realizada na praia de Copacabana.

Classificação

PT1 - Cadeirantes
Atletas com comprometimentos que impedem a capacidade de conduzir de forma segura uma bicicleta convencional e de correr. Os atletas devem usar um handcycle na etapa de ciclismo e uma cadeira de rodas na etapa de corrida. Para se enquadrar nessa categoria, os atletas devem ter uma pontuação de até 640,0 pontos na avaliação de classificação.

PT2
Atletas com comprometimentos como: deficiência nos membros, hipertonia, ataxia e/ou atetose, carência de força muscular e amplitude de movimentos diminuída, entre outros. Nas etapas de ciclismo e corrida, atletas amputados podem utilizar próteses ou outros dispositivos de apoio aprovados. Para se enquadrar nessa categoria, os atletas devem ter uma pontuação de até 454,9 pontos na avaliação de classificação.

PT3
Atletas com comprometimentos semelhantes aos da categoria PT2, mas que obtiverem uma pontuação entre 455,0 e 494,9 pontos na avaliação de classificação. Nas etapas de ciclismo e corrida, atletas amputados podem utilizar próteses ou outros dispositivos de apoio aprovados.

PT4
Atletas com comprometimentos semelhantes aos das categorias PT2 e PT3, mas que obtiverem uma pontuação entre 495,0 e 557,0 pontos na avaliação de classificação. Nas etapas de ciclismo e corrida, atletas amputados podem utilizar próteses ou outros dispositivos de apoio aprovados.

PT5 – Deficiência visual total ou parcial (Dividida nas subcategorias B1, B2 e B3)
Atletas totalmente cegos, desde os que não têm nenhuma percepção de luz até os que têm percepção da luz, mas que são incapazes de reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância (B1), além de atletas com deficiências visuais, cuja acuidade visual seja menor que 6/60 de visão ou cujo campo visual seja inferior a 20 graus na condição de melhor visão corretiva (B2-B3). Um guia de mesma nacionalidade e sexo é obrigatório durante toda a prova. Nesta categoria, os atletas e seus guias devem montar uma bicicleta Tandem (de dois lugares) durante a etapa de ciclismo.

As provas
Masculino e feminino.

Curiosidades

Ver o triatlo nos Jogos Paraolímpicos é um desejo antigo do ex-triatleta Rivaldo Martins. O brasileiro praticava a modalidade antes de sofrer um acidente de carro e perder parte da perna esquerda. Como o esporte ainda não fazia parte da programação, Rivaldo disputou três edições das Paralimpíadas no ciclismo e na natação. Após a aposentadoria, o tetracampeão mundial passou a ser técnico da delegação brasileira.

 

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Acesse também

Confederação Brasileira de Triathlon (CBTri)
Site: www.cbtri.org.br
E-mail:
União Internacional de Triathlon: www.triathlon.org