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Basquete

História

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Foto: FIBA

O basquete é um exemplo perfeito da capacidade de adaptação e da criatividade dos seres humanos. Foi graças a um professor de educação física canadense que a modalidade nasceu, em 1891. A pedido do diretor da Springfield College, em Massachussets (EUA), James Naismith teve a missão de inventar um esporte que pudesse ser praticado em ginásios fechados, já que o inverno impedia os alunos de jogar ao ar livre.

Com duas cestas de frutas pregadas a 3,05m de altura, Naismith esboçou as primeiras regras do basquete, que perseverou e hoje é uma das principais atividades esportivas dos Estados Unidos e do mundo. Como toda novidade, o basquete começou com grandes dificuldades. A cesta, por exemplo, não era aberta no fundo. Assim, cada vez que os jogadores conseguiam acertar a bola lá dentro, era preciso subir para retirá-la.

Com o sucesso da modalidade, a primeira partida oficial não demorou a ser realizada. Em 11 de março de 1892, os alunos da Springfield College venceram os professores por 5 x 1. Desde então, o basquete não parou de evoluir. Naquele mesmo ano, foram desenhados os primeiros aros e, em 1895, surgiram as tabelas.

Pode-se dizer que a modalidade teve uma ascensão meteórica, pois em 1904, nos Jogos Olímpicos de St. Louis, o basquete apareceu como esporte de exibição. A entrada definitiva na competição veio em 1936, nas Olimpíadas de Berlim. Naquele ano, o próprio James Naismith jogou a bola ao alto pela primeira vez, marcando a entrada oficial do esporte nos Jogos.

Curiosidades

Hegemonia norte-americana

Em 18 edições dos Jogos Olímpicos, o basquete não contou com uma equipe norte-americana no lugar mais alto do pódio apenas duas vezes. O domínio dos Estados Unidos na modalidade é tão grande que somente em 1972, em Munique, e em 1980, em Moscou, eles não conquistaram a medalha de ouro.

Berço do basquete, os Estados Unidos somam impressionantes 26 medalhas. São 21 de ouro, duas de prata e três de bronze. Nas duas últimas edições dos Jogos, os norte-americanos foram campeões tanto no masculino quanto no feminino. Desde que as mulheres começaram a disputar o basquete nas Olimpíadas, em Montreal-1976, os EUA conseguiram a dobradinha dourada em cinco oportunidades.

Derrota polêmica

A história do basquete nas Olimpíadas se confunde com a dos Estados Unidos. Os maiores vencedores da modalidade são detentores de marcas praticamente inalcançáveis. Uma delas é a impressionante sequência de 62 vitórias da Seleção masculina.

Entre os Jogos de Berlim-1936 e Munique-1972, os norte-americanos venceram todas as partidas que disputaram. Nesse período, foram 62 vitórias e sete medalhas de ouro consecutivas. A primeira derrota veio justamente na final dos Jogos de 1972 e de forma controversa.

Os EUA venciam a União Soviética por 50 a 49, restando apenas um segundo no cronômetro. Mas, graças a uma intervenção de R. William Jones, à época secretário-geral da FIBA, o tempo restante passou para três segundos. De acordo com Jones, a mudança se justificava pelo momento em que o técnico da União Soviética, Vladimir Kondrashkin, tinha pedido tempo.

Os dois segundos adicionais fizeram toda a diferença para a partida. Os norte-americanos, que já comemoravam a vitória, viram um passe longo para Sasha Belov se transformar na cesta da vitória soviética e no fim da impressionante sequência de 62 jogos de invencibilidade. 

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