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Ginastica artística

09/10/2017 16h15

Ginástica Artística

Thais Fidelis foi o destaque do Brasil no Mundial de ginástica

Estreante na competição, ginasta de 16 anos foi a duas finais e terminou em quarto no solo

O Mundial de Ginástica Artística de 2017, disputado em Montreal, no Canadá, chegou ao fim neste domingo (8.10). A equipe brasileira atingiu o objetivo inicial de chegar a finais e fechou a competição com boas perspectivas para os próximos anos do ciclo rumo aos Jogos Olímpicos de Tóquio (2020).

A última a representar o País foi Thais Fidelis. Com apenas 16 anos, a ginasta que participou de seu primeiro Mundial ficou muito próxima de uma medalha no solo. Ela terminou em quarto lugar (13,666). O ouro foi para a japonesa Mai Murakami, com 14,233. A norte-americana Jade Carey foi a segunda colocada, com 14,200, e a britânica Claudia Fragapane a terceira, com 13,933.

Thais durante a apresentação no solo que lhe valeu a quarta colocação em Montreal. Foto: Ricardo Bufolin/CBG

"Gostei muito do meu solo. Esperava estar entre as três, mas o resultado está ótimo. Preciso de mais experiência, mas essa que tive aqui foi muito boa. Estou satisfeita. Espero que esse seja o primeiro de muitos Mundiais e vou trabalhar para chegar melhor no próximo", disse a atleta, que treina no Cegin (PR). Além da final do solo, Thais esteve na decisão do individual geral feminino e terminou em 24°. 

"Esperava estar entre as três, mas o resultado está ótimo. Preciso de mais experiência, mas essa que tive aqui foi muito boa. Vou trabalhar para chegar ainda melhor no próximo Mundial"
Thais Fidelis, ginasta

O técnico da atleta, Roger Medina, ressaltou a evolução da atleta dentro da própria competição. "Hoje a Thais conseguiu se desenvolver bem e mostrou a parte artística que estávamos trabalhando, mas que com a tensão da competição ainda não tinha conseguido mostrar. É claro que queríamos o terceiro lugar, que pelas estatísticas daria para chegar, mas ginástica é momento. Ela teve dois passinhos que tiraram dois 0,30 e a terceira posição. São detalhes e riscos pequenos que não são erros, mas falhas momentâneas, que em uma competição como essa tem um peso muito grande", disse.

Medina acredita que após a experiência em Montreal, Thais pode se sair ainda melhor nos próximos campeonatos. "A tendência é crescer. Foram muitos dias de preparação, três dias de competição e a cada passo a experiência aumenta. Ela está bem psicologicamente e fisicamente bem para darmos continuidade", avaliou. "Este ano para nós foi perfeito. Ela conseguiu ser campeã brasileira e está bem ranqueada pela Federação Internacional na trave e no solo".

Além de Thaís, o campeão olímpico e mundial Arthur Zanetti competiu nas argolas e ficou em sétimo. Caio Souza esteve na final do individual geral masculino, e concluiu a competição em 15°. A delegação retorna nesta segunda-feira (9.10) ao Brasil, após 20 dias no Canadá. Antes do início do Mundial, a equipe fez uma aclimatação no País como parte da preparação. Em casa, os ginastas passaram este ano por uma série de treinamentos, avaliações e seletivas.

Fonte: Confederação Brasileira de Ginástica