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Volei de praia

20/05/2017 20h46

Vôlei de praia

Sem reedição da final olímpica, Brasil disputa a decisão masculina e feminina na etapa do Rio do Circuito Mundial de Vôlei de Praia

Campeões olímpicos, Alison e Bruno Schmidt duelam neste domingo (21.05) contra rivais poloneses. Já a medalhista de prata Ágatha e sua parceira Duda tentam o ouro diante de canadenses

Depois de conquistar um ouro e uma prata no vôlei de praia nos Jogos Olímpicos Rio 2016, o Brasil volta a fazer bonito na modalidade, desta vez na etapa do Rio de Janeiro do Circuito Mundial. E a exemplo do que se deu nas Olimpíadas, três dos quatro medalhistas do país na competição conquistaram, neste sábado (20.05), vagas para a final do torneio, disputado novamente em clima olímpico, já que as partidas foram realizadas no Centro Olímpico de Tênis e não na praia de Copacabana, até então ponto tradicional das 17 etapas realizadas anteriormente na cidade.

No feminino, duas certezas já estavam definidas antes mesmo das semifinais começarem: o Brasil estaria em quadra na decisão e uma medalhista de prata no Rio 2016 teria a chance de lutar pelo título. Isso porque uma das semifinais reuniu Ágatha e Duda de um lado e Bárbara Seixas e Fernanda Berti de outro. Agora jogando com parceiras diferentes, Ágatha e Bárbara conquistaram a prata no ano passado nas Olimpíadas.

Ágatha e Duda: parceira afinada, apesar do pouco tempo do time. Foto: FIVB

De virada, Ágatha, que em janeiro formou dupla com a jovem Duda, de apenas 18 anos, venceu a ex-parceira por 2 x 1, com parciais de 21/23, 21/15 e 15/7. Duda e Ágatha entram em quadra neste domingo (21.05), às 10h15, para enfrentar as canadenses Pavan e Humana-Parede, responsáveis pela eliminação, nas quartas de final, das alemãs Ludwig e Walkenhorst, medalhas de ouro no Rio 2016.

“Foi um jogo muito difícil”, reconheceu Duda. “Foi pura tática. Elas (Ágatha e Bárbara) se conhecem muito e a gente teve que jogar muito bem para vencer, mas no fim deu tudo certo”, comemorou a sergipana, eleita a revelação do Circuito Mundial 2016 e que faturou a prata na etapa de Fort Lauderdale (EUA) do Circuito Mundial 2017, em fevereiro, quando foram superadas por Larissa e Talita na final.

Campeões embalados

No masculino, os atuais campeões olímpicos não deram chances para os norte-americanos Brunner e Patterson na semifinal. Sem problemas e dominando as ações defensivas e ofensivas, Alison e Bruno Schmidt venceram por 2 x 0, com parciais de 21/16 e 21/14, e se garantiram em mais uma decisão no Rio.

Alison e Bruno comemoram mais uma final: novo pódio no Rio depois do ouro olímpico. Foto: FIVB

“A gente sente que todo mundo quer ganhar da gente. Todo mundo estuda o nosso time. Se o placar foi um pouco elástico é porque acabou fluindo o jogo. O bloqueio entra, a defesa entra, o Bruno sacou muito bem, então isso é resultado de trabalho e da nossa equipe (técnica), que está mastigando, mastigando, filmando tudo, estudando, e eles merecem isso tudo. A gente só faz o que eles mandam”, declarou Alison.

Depois do triunfo de Alison e Bruno, a expectativa girou em torno do resultado da partida entre os italianos Nicolai e Lupo e os poloneses Losiak e Kantor. Se os italianos vencessem, a final masculina seria uma reedição da decisão dos Jogos Olímpicos do Rio 2016. Mas os poloneses frustraram o tira-teima dos Jogos e venceram por um duplo 21/19 e enfrentarão os brasileiros às 11h20 deste domingo.

A etapa deste ano do Rio de Janeiro do Circuito Mundial de Vôlei de Praia é resultado de uma parceria entre a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e a Federação Internacional de Vôlei (FIVB). Para o Ministério do Esporte e para a AGLO, a competição é mais uma ação do plano de legado que prevê, entre outras iniciativas, o uso sistemático das arenas sob a responsabilidade da AGLO – Centro Olímpico de Tênis, Velódromo e Arenas Cariocas 1 e 2.

Do Rio de Janeiro, Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte