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Seleção paralímpica de tênis de mesa pronta para o Mundial da Eslovênia
Os mesatenistas brasileiros finalizam nesta semana a preparação para o Mundial Paralímpico Individual, que acontece de 15 a 21 deste mês, nas cidades de Lasko e Celje, na Eslovênia. Os 11 atletas entram na disputa como candidatos a medalhas, em função dos bons resultados obtidos em competições internacionais nos últimos anos.
O time conta com Cátia Oliveira, Guilherme Costa e Iranildo Espíndola na classe 02, específica para cadeirantes com baixa mobilidade. Israel Stroh e Paulo Salmin disputam a classe 7, para andantes com comprometimento nas pernas. Danielle Rauen, Jennyfer Parinos e Lucas Carvalho são da classe 09, para andantes com pequeno comprometimento de mobilidade, e Bruna Alexandre, Cláudio Massad e Diego Moreira integram a classe 10, para atletas com deficiências motoras leves ou amputação de membros superiores.
"Nossa ideia é fazer eles entenderem como funciona a própria classe, ou seja, explorar a fragilidade da deficiência, saber jogar no desequilíbrio do adversário e, o principal, saber jogar taticamente"
Paulo Molitor, coordenador técnico das seleções paralímpicas
"Todos os atletas foram e estão sendo acompanhados por nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos. Na reta final, tivemos atletas olímpicos nos auxiliando como sparrings, para simular o mais próximo possível o jogo dos adversários que nossos mesatenistas irão enfrentar", afirmou o coordenador técnico das seleções paralímpicas, Paulo Molitor.
Dentro do planejamento, não há meta específica para número de medalhas, mas existe a certeza de que vários atletas podem subir ao pódio. Quatro brasileiros que disputarão a competição estão entre os dez primeiros colocados do ranking mundial em suas classes.
"As nossas expectativas são as melhores. O grupo entendeu bem a filosofia de trabalho, que é sempre buscar o melhor de si. Com isso, os resultados aparecem e jogam de igual para igual com qualquer um dentro da sua classe, independentemente se estão jogando com os melhores do mundo", diz Molitor, que tem um trabalho tático específico voltado para cada classe de deficiências.
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"Nossa ideia é fazer eles entenderem como funciona a própria classe, ou seja, explorar a fragilidade da deficiência, saber jogar no desequilíbrio do adversário e, o principal, saber jogar taticamente. Todos absorveram muito bem e vão chegar fortes no Mundial", avisa.
Fonte: Confederação Brasileira de Tênis de Mesa