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Tenis de mesa

03/05/2019 15h16

Tênis de Mesa

Seleção de tênis de mesa embarca para torneio com nível equivalente ao de Paralimpíada

Nove atletas nacionais representam o país no Aberto da Eslovênia, evento com maior qualidade técnica da temporada 2019

Os mesatenistas paralímpicos brasileiros têm um desafio extremamente forte na próxima semana. O Aberto da Eslovênia, competição do Circuito Mundial Paralímpico, a partir de quarta-feira (8.05), terá a presença dos principais jogadores do planeta. O torneio é considerado pelos especialistas com nível superior ao de alguns Mundiais e Paralimpíadas, visto que em várias classes, principalmente masculinas, haverá a presença dos 20 primeiros do ranking mundial.

#pracegover: foto mostra a atleta Cátia Oliveira executando o movimento de saque no tênis de mesa
Vice-campeã mundial, Cátia Oliveira é uma das integrantes da delegação nacional. Foto: Roberto Castro/ rededoesporte.gov.br

A delegação brasileira embarcou nesta madrugada para a Europa com nove atletas: Carla Azevedo, Cátia Oliveira, Guilherme Costa e Iranildo Espíndola (classe 2); Paulo Salmin e Israel Stroh (classe 7); Danielle Rauen e Jennyfer Parinos (classe 9); e, Claudio Massad (classe 10). Na programação, uma parada na Turquia, com um dia de treinos. Depois o grupo segue para Lasko, local do evento, com escala em Viena, na Áustria.

"Perguntei aos meninos se eles já haviam jogado uma competição tão forte, tanto em qualidade quanto em quantidade. Todos foram unânimes em dizer que esse é o torneio mais difícil que já disputaram. Vai ser um ótimo parâmetro para fazermos ajustes", afirma o técnico Paulo Molitor.

Ele acredita que este será um bom termômetro de preparação para as principais competições internacionais restantes no ciclo: os Jogos Parapan-Americanos, em Lima, e os Jogos Paralímpicos de 2020, em Tóquio. "Nas classes 2 e 7 masculino, vamos tentar fazer o maior número de pontos, para melhorar no ranking e encaminhar as vagas para Tóquio. No feminino, vamos buscar vitórias contra as melhores do mundo e uma possível medalha futuramente para todas", detalha Molitor.

Fonte: Confederação Brasileira de Tênis de Mesa