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04/08/2017 22h56

Um ano dos Jogos

Rio 2016: um legado continental

Jogos Olímpicos e Paralímpicos ajudaram a melhorar a estrutura esportiva de norte a sul do país

"O material esportivo das Olimpíadas foi distribuído para as cinco regiões brasileiras. Isso é legado nacional"
Leonardo Picciani, ministro do Esporte

Há quem diga que os Jogos Rio 2016 deixaram um legado duvidoso para a capital fluminense ou para o país. Ajustes referentes a algumas arenas erguidas para as Olimpíadas e Paralimpíadas de fato são necessários e, nas esferas competentes, trabalha-se para, no menor tempo possível, virar a chave do modo Jogos para o modo legado.

Mas a verdade é que o maior evento esportivo do planeta completa um ano de sua realização no Brasil tendo deixado para nossos atletas, sejam eles do alto rendimento, da base, das esferas estudantis ou de projetos sociais, uma estrutura esportiva que vai muito além das arenas montadas para as competições no Rio de Janeiro.

Em um país de proporções continentais, era fundamental que o legado não se restringisse ao Rio. Na mesma linha, entendeu-se que os megaeventos dariam a oportunidade perfeita para que modalidades de pouca tradição no país ganhassem visibilidade, iniciando um processo de desenvolvimento que dificilmente seria possível sem os Jogos no Brasil.

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Daniele Hypolito: para ela, novas gerações serão beneficiadas pela estrutura disponível para treinos em vários cantos do país. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Impulsionado por investimentos de peso na estrutura esportiva brasileira, da ordem de R$ 4 bilhões desde 2010, o Ministério do Esporte atuou na construção, na reforma e na equipagem de mais de 150 instalações em todo o país.

"Construímos equipamentos esportivos no país inteiro, como o Centro Pan-Americano de Judô, na Bahia, e o Centro de Formação Olímpica do Nordeste, no Ceará. Além disso, estão sendo construídas ou reformadas cerca de 50 pistas de atletismo, em todas as unidades da federação. O material esportivo das Olimpíadas foi distribuído para as cinco regiões brasileiras. Isso é legado nacional", afirmou o ministro do Esporte, Leonardo Picciani.

Trata-se de um processo que ainda está em curso e que se estende além da infraestrutura esportiva, já que a Bolsa Pódio, por exemplo, um dos pilares fundamentais na preparação de nossos atletas para os Jogos Rio 2016, foi mantida para o ciclo olímpico visando aos Jogos de Tóquio 2020.

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Nas últimas semanas, o Ministério do Esporte visitou centros de treinamento e universidades nas cinco regiões do país que receberam investimentos no processo de nacionalização do legado dos Jogos Rio 2016. Atletas que disputaram os Jogos, dirigentes e representantes de universidades foram entrevistados. Os depoimentos estão registrados no vídeo publicado acima.

Principais impactados pelo legado olímpico/paralímpico, suas opiniões dão a noção de como os dois megaeventos transformaram a realidade esportiva brasileira e, em muitos casos, elevaram-na aos mesmos patamares de excelência dos melhores centros de treinamento do planeta.

O legado nacional dos Jogos Rio 2016 é inegável. Assim como é inquestionável que hoje, um ano depois da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, nossos atletas de norte a sul do país treinam em centros bem equipados e prontos para permitir que eles se desenvolvam ao limite de suas habilidades.

Fonte: Ministério do Esporte