Você está aqui: Página Inicial / Notícias / Polícia Rodoviária inaugura complexo que servirá de apoio logístico durante os Jogos

Geral

21/07/2016 20h49

Rio 2016

Polícia Rodoviária inaugura complexo que servirá de apoio logístico durante os Jogos

Corporação terá o reforço de 2.500 agentes de todo o país e contará com 500 motos e cinco helicópteros para o evento

A 15 dias da abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) inaugurou nesta quinta-feira (21.07) o Complexo de Apoio Logístico Operacional, que vai servir de base para a atuação da corporação durante o evento. Na cerimônia, que contou com a presença do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, foram apresentados parte do equipamento que será utilizado e parte do efetivo de policiais que vai participar da operação.

Localizado na sede da Superintendência Regional da PRF, em Vigário Geral, o Complexo de Apoio Logístico conta com refeitório e alojamentos para os agentes. A PRF terá um efetivo de 3.250 agentes nos Jogos, sendo que 2.500 são policiais de todo o país que reforçarão a operação. Cinco helicópteros e 500 motos estão à disposição para uso.       

“Hoje completamos mais uma etapa importante, mais 2.500 homens da Polícia Rodoviária Federal chegam para reforçar a logística de segurança das Olimpíadas e garantir absoluta tranquilidade para aqueles que vão se deslocar para assistir às Olimpíadas no Rio, para aqueles que estarão na cidade, e também para as autoridades e dignitários que terão como batedores os policiais rodoviários federais”, disse o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes.

Parte do efetivo da Polícia Rodoviária Federal no Complexo de Apoio Logístico e Operacional. Foto: Roberto Castro/ME

Três funções

A PRF desempenhará três funções principais durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos: o acompanhamento, fiscalização e segurança nas fronteiras; a atuação no cinturão metropolitano do Rio e a operação de batedores de autoridades e dignitários. Durante provas olímpicas de rua, que não serão disputadas em instalações, como o ciclismo de estrada e a maratona, a PRF fará a segurança no percurso.  “Com isso, teremos, para se ter uma ideia, só em relação à PRF, em média quase 20 vezes mais policiais no cinturão do Rio de Janeiro do que normalmente ocorre”, afirmou Alexandre de Moraes.

O ministro lembrou que a cidade do Rio de Janeiro, por já ter sido distrito federal, tem a particularidade de ter a chegada cortada por rodovias federais, e não por avenidas. “Isso eleva a responsabilidade da Polícia Rodoviária Federal, esse primeiro cinturão importante, de fiscalização, auxílio e segurança em relação a todos aqueles que vêm do exterior ou de outros estados”, disse.  

Além do Rio de Janeiro, o trabalho da PRF relacionado aos Jogos também será feito nas cidades-sede do futebol (Belo Horizonte, Brasília, São Paulo, Salvador e Manaus) e nas fronteiras do Brasil com outros países. “A Polícia Rodoviárias Federal vai estar em aproximadamente 55 quilômetros de rodovias de todas as fronteiras do país”, disse a diretora-geral da PRF, Maria Alice Nascimento.   

Força Nacional

Antes de inaugurar o Complexo de Apoio Logístico Operacional da PRF, o ministro da Justiça visitou o alojamento da Força Nacional, na Vila Carioca. “Todo o problema logístico foi resolvido, a ampliação das diárias foi resolvida também, então não há problema para o trabalho da Força Nacional”, disse Alexandre de Moraes, acrescentando que, na semana que vem, mais mil homens chegam de São Paulo para reforçar o efetivo.

Novo Complexo da  PRF

Operação

O ministro da Justiça também aproveitou para falar sobre a prisão de um grupo de suspeitos nesta sexta-feira, batizada de Operação#hashtag. “Faço questão de salientar que o que ocorreu nas duas operações, a de sexta, que foi a deportação sumária do professor francês, e essa de hoje, a prisão desse grupo que passou de simplesmente serem simpatizantes do estado islâmico para atos preparatórios, afastou os dois únicos focos que estavam sendo rastreados de possibilidade, ainda que remota, de terrorismo durante as Olimpíadas”.

Mateus Baeta - Brasil2016.gov.br