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Toronto 2015

10/09/2015 15h15

Toronto 2015

Peruana é pega no doping e brasileira herda ouro da maratona no Pan

Adriana Aparecida da Silva chegou em segundo na prova, mas a vencedora Gladys Tejeda foi punida por uso de substância proibida

Quase dois meses após cruzar a linha de chegada dos Jogos Pan-americanos Toronto 2015 em segundo lugar, a brasileira Adriana Aparecida da Silva herdou a medalha de ouro da maratona. A Organização Desportiva Pan-americana (ODEPA) enviou na última quarta-feira (09.09) comunicado ao Comitê Olímpico do Peru informando que Gladys Tejeda, vencedora da prova no Canadá, foi pega no exame antidoping realizado durante os Jogos pelo uso da substância diurética furosemida.

No dia 18 de julho passado, Gladys Tejeda venceu a maratona com direito a novo recorde pan-americano (2h33min03s). Com o flagra no exame antidoping da peruana, Adriana Aparecida da Silva, campeã em Guadalajara 2011, além de levar o ouro de Toronto 2015, herda a melhor marca continental (2h35min40s), também estabelecida no Canadá.

Terceira colocada na prova, a americana Lindsay Flanagan fica com a prata, e a canadense Rachel Hannah, com o bronze. A brasileira Marily dos Santos sobe da quinta para a quarta colocação.

Além de Gladys Tejeda, o relatório da ODEPA incluiu outros cinco casos de doping durante os Jogos Pan-americanos Toronto 2015: a ciclista colombiana María Luisa Calle Williams, a jogadora de vôlei porto-riquenha Sheila Ocasio Clemente, o jogador de futebol do Panamá Richard Peralta Robledo, a atleta equatoriana María Pastuña e o paratleta chileno Cristopher Guajardo.

Com a punição da peruana, Adriana Aparecida também garantiu a melhor marca continental da maratona, com 2h35min40s. Foto: Getty Images

Quadro de medalhas

Com o ouro de Adriana Aparecida da Silva, o Brasil passa a ter mais uma medalha dourada no quadro de medalhas do Pan de Toronto 2015. O país tinha terminado a competição com 41 medalhas de ouro, 40 de prata e 60 de bronze, num total de 141. Com a mudança, passam a ser 42 ouros, 39 pratas e 60 bronzes. A alteração, no entanto, não muda a posição do Brasil no quadro. O país ficou em terceiro, atrás de Estados Unidos (103 ouros, 82 pratas e 81 ouros) e Canadá (78 ouros, 69 pratas e 71 bronzes). 

Para o Peru, a perda do ouro significa também a perda de uma posição no quadro de medalhas. O país sul-americano tinha ficado em 12º lugar, com 4 ouros, 4 pratas e 6 bronzes. Agora, passa a ser 13º, com 3 ouros, 4 pratas e 6 bronzes, sendo ultrapassado pela República Dominicana, que somou os mesmos 3 ouros, mas com 11 medalhas de prata e 10 de bronze. 

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil