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Natação

24/07/2017 15h55

Natação

Nicholas Santos voa nos 50m Borboleta e se torna medalhista mais velho da história da natação

Brasileiro conquistou prata no Mundial de Budapeste e mantém melhor marca do ano

Nicholas Santos entrou para a história da natação mundial. O paulista de 37 anos se tornou o nadador mais velho a ir ao pódio em um Campeonato Mundial de piscina longa. Ele caiu na água nesta segunda-feira (24.07) e conquistou a medalha de prata no 50m borboleta em Budapeste, na Hungria, com o tempo de 22s79. Apenas quatro centésimo da medalha de ouro, Nicholas repetiu o resultado do último mundial, disputado em Kazan 2015, na Rússia.

O título mundial dos 50m borboleta foi conquistado pelo britânico Benjamin Pround, que surpreendeu e venceu com o tempo de 22s75. O ucraniano Andrii Govorov completou o pódio, ao bater em 22s84. Henrique Martins, outro brasileiro na prova, foi sétimo colocado, com 23s14.

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Foto: Satiro Sodré/SSPress/CBDA

Nicholas Santos detém a melhor marca do ano na prova dos 50m borboleta, com 22s61 registrado no Troféu Maria Lenk, no Rio de Janeiro, recorde sul-americano e quinta melhor performance da história, melhor tempo da era pós trajes. "A gente vem competindo com esses grandes nadadores e aqui temos que segurar a pressão de um mundial. Eu estava super tranquilo e sabia o que tinha que fazer. Fiz a minha prova e saí com a prata", analisou Nicholas em entrevista à televisão depois da prova.

"Estou 'super feliz', estou no 'plus',com 37 anos, sou o nadador mais velho a ganhar medalha em Mundial e ainda estão me perguntando se vou para 2020. Calma, um ano de cada vez, vamos pensar primeiro no Mundial de Curta (25 metros) do ano que vem. Venho acompanhando os caras competindo e sabia que ele (Benjamin) quando descansasse nadaria bem melhor. Não esperava grandes resultados do Govorov, e no momento que você coloca pressão se vê quem segura a onda ou não. Eu não pude analisar o número que eu fiz, mas a sensação era igual ao tempo que fiz no Maria Lenk (22s61 – Recorde Sul-Americano). Eu queria ter sido o primeiro, mas o Proud sendo o primeiro fiquei mais aliviado, é um cara bacana. O americano ficou batendo no bloco, gritando na entrada e depois 'não segurou a bronca'. No Mundial de Curta temos bastante medalhas, mas no de longa estava demorando", completou o atleta. 

A conquista desta segunda foi a quinta medalha da delegação brasileira em Budapeste. Ana Marcela Cunha conquistou três pódios nas águas abertas (dois bronzes, 5km e 10km, e ouro, 25km) e o revezamento 4x100m livre masculino conquistou medalha de prata. 

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