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Natação

03/08/2015 20h04

Mundial de Kazan

Nicholas Santos fica com a medalha de prata nos 50 m borboleta

Com o tempo de 23s09, o brasileiro só ficou atrás do francês Florent Manadou, campeão da prova com 22s97
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Nicholas Santos salta na piscina para o início da prova. Foto: Satiro Sodré/SSPress
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Nicholas nada os 50 m borboleta em Kazan. Foto: Satiro Sodré/SSPress
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Nicholas Santos e Florent Manadou: ouro e prata nos 50 m borboleta. Foto: Satiro Sodré/SSPress
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Nicholas comemora a prata na Rússia. Foto: Satiro Sodré/SSPress
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O pódio completo dos 50 m borboleta. Foto: Satiro Sodré/SSPress
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Nicholas mostra a medalha de prata. Foto: Satiro Sodré/SSPress
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A primeira medalha brasileira na piscina do Mundial de Kazan, na Rússia, foi conquistada nesta segunda-feira (03.08) por Nicholas Santos. O brasileiro completou os 50 m borboleta em 23s09 e ficou com a prata, atrás apenas do francês Florent Manadou, vencedor com 22s97. O húngaro Laszlo Cseh completou o pódio, com 23s18. Cesar Cielo também nadou a prova e bateu na sexta posição (23s21).

Com o pódio de Nicholas, o Brasil chegou a quatro medalhas no Mundial de Kazan. As outras foram conquistadas nas maratonas aquáticas. Ana Marcela Cunha foi ouro e bronze nas provas de 25 km e 5 km, respectivamente, e a equipe brasileira foi prata na prova de 5 km, com Ana Marcela, Diogo Villarinho e Allan do Carmo.

A tão sonhada medalha de Nicholas veio após duas participações no Mundial de natação em 2011 e 2013 sem pódio. “Estava muito consciente de tudo o que eu queria fazer. Estava no meu mundo, olhando só para a minha raia e bem tranquilo. O que eu faço diferente para me manter competitivo é alimentação. Fico me desafiando o tempo todo para aguentar o treino com a garotada mais jovem. Tento vencer os meus próprios resultados. Não fico tentando bater o Cesar ou o Manaudou. Isso é consequência de outras coisas”, destacou o nadador de 35 anos.

Como conquistou a medalha em uma prova que não faz parte dos Jogos Olímpicos, o brasileiro já passa seu foco para os 100 m borboleta, que começou a nadar agora e vai distribuir medalhas no Rio 2016.

“Se eu fizer 52s baixo acho que já dá pra disputar vaga na Olimpíada. Tanto que toda a base de trabalho que fiz para cá foi para os 100 m. A gente vai ganhando idade e vai dando uma ‘sambada’ para se manter no topo.  Acho que a prova principal que precisa melhorar para o revezamento 4x100 m medley ser realmente competitivo é o borboleta. Sem dúvida nenhuma temos que nadar para 51s. As outras provas são boas. Gostaria muito que o Cesar voltasse a nadar os 100 m para motivar o grupo. Ele é um cara que todo mundo sabe que precisa dele no revezamento pois ele vai para cima. Guido está nadando bem, no peito temos uma galera boa. Temos um ano para planejar isso”, projetou Nicholas.

Para Cesar Cielo, que batalha contra uma lesão no ombro, os 50 m borboleta não tinham pressão nenhuma. Embora tenha ficado insatisfeito com o resultado, ele sabe que ainda tem os 50 m livre pela frente.

“Ganhando ou perdendo, os 50 m livre estão lá me esperando. Gostaria de estar em uma outra situação aqui, mas não é a primeira vez que isso acontece comigo. No próprio Mundial de Doha, quando eu nadei mal os 50 m livre e consegui me levantar para os 100 m, então é um dia de cada vez. A competição não acabou ainda e o importante é continuar a fazer o melhor”, analisou Cielo.

Além de Nicholas e Cielo, o Brasil tentou outras vagas em finais nesta segunda. Etiene Medeiros fez o nono melhor tempo na semifinal dos 100 m costas e por pouco não ficou entre as oito finalistas. O tempo da brasileira foi 59s97. Na mesma prova, mas entre os homens, Guilherme Guido ficou em 14º, enquanto João de Lucca foi o 16º nos 200 m livre.

Fonte: Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos