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21/08/2018 16h55

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Mundial de vôlei masculino terá 24 equipes e um total de 94 jogos em dois países

Conheça a forma de disputa e os possíveis caminhos do Brasil no torneio que será disputado na Itália e na Bulgária. Seleção esteve nas últimas quatro finais e venceu três

Atualizada em 09.09

A bola sobe neste domingo (09.09) para o primeiro dos 94 jogos do Campeonato Mundial de Vôlei Masculino, que será disputado até 30 de setembro. Pela primeira vez em 69 anos de história, haverá dois países-sede: Bulgária e Itália. Os dois anfitriões já entram em ação na abertura da competição: a Itália enfrenta o Japão pelo Grupo A, em Roma, a partir das 14h30 (de Brasília), enquanto a Bulgária encara a Finlândia pelo Grupo D, em Varna, a partir das 14h40.

Na reta final de preparação, o Brasil realizou uma série de amistosos em que se saiu vitorioso contra a Holanda e contra a Alemanha. Antes da estreia no dia 12, contra o Egito a seleção comandada pelo técnico Renan ainda faz um último amistoso contra a Alemanha neste domingo, em Dresden.

Tricampeã mundial, seleção está na fase final de testes e treinos. Foto: Michael Dantas/Inovafoto/CBV

As listas de convocados pelos treinadores estão recheadas de atletas que receberam o prêmio de melhor atleta em competições continentais, regionais e mundiais no último ciclo de quatro anos. À frente da lista está o russo Maxim Mikhaylov, MVP tanto do campeonato europeu de 2017 quanto da Liga das Nações de 2018, ambas vencidas pela Rússia.

“Vamos encontrar o Mundial mais equilibrado de todos os tempos, com pelo menos seis ou sete equipes que podem vencer”
Bruninho, levantador da Seleção Brasileira 

Outros destaques internacionais são o canadense Nicholas Hoag e o americano Micha Christenson, eleitos os melhores atletas no Campeonato da Norceca (reúne equipes das américas do Norte, Central e Caribe) em 2015 (Hoag) e 2017 (Christenson). À frente da Argentina, por exemplo, está Facundo Conte, MVP dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015. Yuki Ishikawa, MVP do Campeonato Asiático de 2017, também estará na disputa.

Duas baixas importantes são os MVPs do último mundial, o polonês Mariusz Wlazly, e o melhor jogador das Olimpíadas Rio 2016, o líbero brasileiro Serginho. Ambos se aposentaram de suas seleções nacionais.

Se não conta com Serginho, o Brasil tem a favor a tradição de boas apresentações em Mundiais e um retrospecto recente impressionante: o país esteve nas últimas quatro finais. Venceu três e perdeu uma, a última, em 2014, para a Polônia, que jogava em casa.

As 24 equipes

Atual campeã olímpica, a equipe nacional, treinada pelo técnico Renan, está no Grupo B da competição e disputará toda a primeira fase na cidade de Ruse, na Bulgária. Os adversários serão Canadá, China, Egito, França e Holanda. A estreia está marcada para 12 de setembro, diante do Egito, a partir das 14h30 (de Brasília).

Na sequência, no dia 13, no mesmo horário, o Brasil encara o jogo mais complicado da primeira fase, contra a França. Liderada pelo talentoso ponteiro Ngapeth, a equipe europeia foi campeã da Liga Mundial em 2015 e 2017. O título de 2017, aliás, veio após uma final contra o Brasil vencida por 3 sets a 2 dentro da Arena da Baixada, em Curitiba. Na primeira edição da Liga das Nações, em 2018, a França só parou na decisão, diante da Rússia. 

O caminho do Brasil na competição depende da performance na fase de grupos. Se ficar em primeiro na chave, segue para Milão (Itália). Se terminar em segundo, vai a Bolonha (Itália). Se ficar na terceira posição, permanece na Bulgária, em Sófia. Em quarto, joga em Varna, também na Bulgária. A partir da terceira fase e até a final, todos os jogos serão em Turim, na Itália.

Levantador titular da equipe, Bruninho espera um nível de competitividade inédito.  “Vamos encontrar o Mundial mais equilibrado de todos os tempos, com pelo menos seis ou sete equipes que podem vencer. Temos três semanas para melhorar todos os detalhes”, disse Bruninho. 

Será a 17ª participação brasileira em mundiais. O país só não esteve representado nas duas primeiras edições, em 1949 e 1952. Ao todo, o torneio terá 94 confrontos em 16 dias de competição. Entre as 24 equipes estão duas da América do Sul, quatro da Ásia, dez da Europa, três da África e cinco das américas do Norte, Central e Caribe.

Forma de disputa

De acordo com o regulamento, as seis equipes de cada grupo jogam entre si na primeira fase. As quatro melhores seguem adiante. Assim, 16 times continuam na disputa e oito são eliminados.

A segunda fase divide os classificados em outros quatro grupos. As seleções jogam em turno único entre si. O primeiro e os dois melhores segundos colocados, levando em conta as quatro chaves, continuam na disputa. Assim, sobram seis times e dez são eliminados.

A terceira fase fará uma nova divisão dos "sobreviventes" em dois grupos, cada um com três equipes. Novamente, jogos em turno único. Os dois melhores de cada grupo seguem para a semifinal e dois times são eliminados. A semifinal e a decisão serão disputadas em Turim, na Itália.

Rededoesporte.gov.br, com informações da CBV e da FIVB