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Geral

07/07/2019 21h30

Desporto universitário

Luis Porto crava salto e garante bronze na ginástica artística da Universíade 2019

Ginasta mantém tradição de conquistas nacionais na modalidade e se inspira em Arthur Zanetti para ir mais longe

A notável evolução de resultados da ginástica artística brasileira em grandes eventos passou também pela Universíade. Arthur Zanetti, por exemplo, antes de se tornar campeão olímpico nas argolas, levou o ouro no mesmo aparelho na Universíade de Shenzhen, na China, em 2011. Dois anos depois, ele levaria o bicampeonato na competição universitária, dessa vez em Kazan. Daiane dos Santos, com um ouro, e Mosiah Rodrigues, com uma prata, também tiveram resultados expressivos em Universíades.

Luis garantiu a tradição brasileira de medalhas na competição. Foto: Raul Vasconcelos/ rededoesporte.gov.br

E para manter a tradição, a modalidade não passou em branco em Nápoles 2019. O Brasil mandou uma delegação enxuta para a Itália e apenas dois atletas representaram o país na ginástica artística: Felipe Arakawa, que neste domingo terminou a prova da barra fixa em sexto lugar, e Luis Porto, que garantiu o bronze no salto ao alcançar 14.350 pontos neste domingo (07.07).

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Foto: Raul Vasconcelos/ rededoesporte.gov.br

Curiosamente, há dois anos Luis dividiu o primeiro lugar do pódio do salto no Brasileiro de ginástica artística justamente com Arthur Zanetti. Seis anos mais novo, Luis tem Zanetti como uma inspiração e sonha em seguir os passos do ídolo e colega. "O Zanetti é um grande espelho para mim, me inspiro muito nele. Daqui para frente, é pensar cada vez mais alto. Agora que sou medalhista da Univesíade, por que não ser medalhista mundial ou olímpico?", projeta.

Ainda com esperança de ir para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, o brasileiro prefere pensar em uma competição de cada vez. "O foco é Tóquio, mas um passo de cada vez. Agora tem o Pan, ainda não sei se vou nem qual vai ser a equipe, mas se não for para o Pan, tem o Brasileiro logo em seguida. O foco é sempre a próxima competição", explica.

Em Nápoles, Luis viu a prata escapar por pouco. Ele teve a mesma nota final de Yahor Sharamkou, da Bielorrússia, mas acabou perdendo no critério de desempate, pela nota na execução do salto. O ouro foi para o sul-coreano Kim Hansol, bronze no Mundial de 2017, que teve média 14,650 em Nápoles. "O meu objetivo aqui era fazer o melhor salto possível e consegui fazer. A lembrança que vou levar daqui é o salto, foi a primeira vez que eu cravei um salto em uma competição", comemorou.

Com a medalha de Luis, o Brasil agora soma cinco na Universíade Nápoles 2019: uma prata, no revezamento 4 x 100m livre masculino da natação, três bronzes no judô e um bronze na ginástica. O país está em 24º lugar no quadro de medalhas ao fim deste domingo. O Japão segue líder, com 40 no total, das quais 19 são de ouro.

Vitória e vaga no futebol

No futebol masculino, o Brasil conseguiu uma boa vitória que colocou o time nas quartas de final da competição: 3 x 0 sobre a África do Sul. Para chegar ao resultado, o Brasil saiu na frente logo aos 12 minutos, com um gol contra de Walters. Dois minutos depois, Luiz Eduardo ampliou. O terceiro gol brasileiro saiu aos 38 minutos do segundo tempo, com Lucas Santos. Com o triunfo, o Brasil vai enfrentar a Ucrânia em jogo marcado para terça-feira (09.07), a partir das 16h (de Brasília).

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Na quadra, o vôlei feminino continua com uma campanha 100%. Neste domingo, a equipe emendou a terceira vitória seguida ao despachar a Ucrânia por 3 sets a 0, parciais de 25/22, 25/21 e 25/12. Em três jogos, o Brasil venceu nove sets e perdeu apenas um, contra a Alemanha. Com isso, a seleção garantiu com sobras uma vaga na semifinal e vai enfrentar a dona da casa, Itália, em jogo marcado para terça-feira (09.07), a partir das 12h30.

Nas águas da Piscina Scandone, onde está sendo disputada a natação, o brasileiro Gabriel Fantoni chegou em quinto na final dos 50m costas, com o tempo de 25'12.

Ao lado, em um pavilhão da Mostra D'Otramare, o judô se despediu da Universíade 2019. No último dia de competições da modalidade, o Brasil viu duas medalhas escaparem por pouco. Na disputa por equipes, tanto o masculino quanto o feminino conseguiram chegar à disputa por bronze. Mas os homens acabaram perdendo por 3 x 2 para o Azerbaijão, e as mulheres foram derrotadas, também por 3 x 2, pela Alemanha. Assim, a modalidade se despede da Universíade 2019 com três bronzes: Gustavo Assis (-90kg), Sibilla Faccholli (absoluto) e Willian Lima (-66kg).

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Mateus Baeta, de Nápoles, na Itália - rededoesporte.gov.br