Judô: Rafael Silva aposta em regularidade para chegar à medalha em 2016
Nos últimos três anos, o judoca Rafael Silva, o Baby, pode ser descrito por uma palavra: constância. O brasileiro foi ao pódio nas três principais competições que disputou e ocupa a primeira posição do ranking mundial da categoria acima de 100 kg graças à regularidade.
Foi assim nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, quando ele conquistou o bronze, e nas duas últimas edições do Campeonato Mundial. Em 2013, no Rio de Janeiro, Baby foi vice-campeão, perdendo na final para o francês Teddy Riner, atual heptacampeão mundial e principal nome da categoria. Este ano, o brasileiro ficou mais uma vez entre os três melhores, faturando o bronze em Chelyabinsk, na Rússia.
Aos 27 anos, o judoca — beneficiado pelo programa Bolsa-Pódio, do Ministério do Esporte — espera manter a rotina de bons resultados até 2016, no Rio de Janeiro. “Estar sempre no pódio é importante para ficar confiante e saber que o trabalho está sendo bem feito. Estou treinando muito, tendo uma evolução constante. Isso vai ser fundamental para conseguir o pódio em 2016 e ir em busca da medalha de ouro”, avaliou Rafael Silva.
O atleta participou nesta terça-feira (16.09) da entrega de materiais esportivos ao Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo, com a participação do secretário de alto rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, e destacou a importância do apoio aos atletas na conquista de grandes resultados.
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“Todo esse investimento está sendo canalizado para trazer medalhas em 2016 e é fundamental na preparação. O suporte está bem feito, estamos com estrutura, conseguindo viajar, treinar bem e tendo conforto para ir em busca de grandes resultados”, exaltou o judoca. “Tudo isso fica como legado para os atletas que vão continuar nos próximos Jogos, mas já vai trazer resultados efetivos para estes Jogos Olímpicos”, acrescentou.
Para 2016, Baby aposta em um bom desempenho do Brasil e cita os resultados recentes como exemplos do que esperar no Rio de Janeiro. “A gente está conseguindo medalhas inéditas no feminino, como a Rafaela em 2013 e a Mayra este ano. Acho que o Mundial do ano que vem e o Pan (Toronto 2015) serão grandes termômetros para definir a seleção para os Jogos”, avaliou Baby.
