Você está aqui: Página Inicial / Notícias / Instalações do Parque Olímpico da Barra passam por estudos de modelo de gestão sustentável

Geral

25/08/2017 11h30

Legado

Instalações do Parque Olímpico da Barra passam por estudos de modelo de gestão sustentável

Ministério do Esporte pediu a inclusão das Arenas Cariocas 1 e 2, do Centro Olímpico de Tênis e do Velódromo no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI)

Para definir o melhor modelo de gestão das quatro arenas que hoje estão sob responsabilidade do Governo Federal no Parque Olímpico da Barra – Arenas Cariocas 1 e 2, Centro Olímpico de Tênis e Velódromo –, por meio da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), o Ministério do Esporte solicitou a inclusão dos espaços no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) da Presidência da República. O objetivo é aumentar a qualidade dos serviços esportivos prestados nos locais, com menor participação financeira da União, do estado e do município, mas garantindo a manutenção do legado olímpico.

rio2016_junho_ParqueOlimpico_Barra_004_0576_c2016_MiriamJeske_HeusiActioned.jpg
A Arena Carioca 1 é uma das instalações com gestão do governo federal, por meio da AGLO. Foto: Miriam Jeske/Rededoesporte.gov.br

A solicitação da pasta foi feita em abril deste ano à Secretaria Especial do PPI. Neste mês, a Prefeitura do Rio de Janeiro, responsável pelo terreno do Parque Olímpico, também encaminhou um ofício afirmando que irá trabalhar em conjunto com o Ministério do Esporte para buscar a melhor solução para a gestão do legado deixado pelos Jogos de 2016. O pedido não inclui a gestão da Arena Carioca 3, que permanece sob o comando da prefeitura.

A definição do modelo ideal de gestão sustentável, considerando os aspectos econômicos, sociais e ambientais do complexo, será feita a partir de estudos desenvolvidos pela Superintendência de Concessões da AGLO e pelo Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES). Até a definição completa, o calendário de eventos previstos pela AGLO para o Parque Olímpico segue inalterado.

AGLO

A autarquia federal temporária foi criada pela Medida Provisória número 771, de março deste ano, convertida na Lei 13.474 na última quarta-feira (23). A AGLO tem, entre suas missões, a promoção de estudos que forneçam subsídios para a adoção de um modelo de gestão sustentável das arenas, estabelecendo parcerias com a iniciativa privada com foco na melhoria e na exploração da utilização das instalações esportivas.

PPI

O Programa de Parcerias de Investimentos foi criado pelo Governo Federal com o objetivo de reforçar a relação com o setor privado, gerando empregos e novos investimentos em projetos de infraestrutura. Na última quarta, o governo anunciou a entrada de 57 novos projetos no PPI com foco na retomada do crescimento econômico do país. Com os novos contratos, a expectativa de arrecadação é de R$ 44 bilhões.

Rededoesporte.gov.br