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30/06/2016 17h29

Por dentro das obras

Vídeo e fotos: confira detalhes de alguns dos principais locais de competição

Imagens aéreas e internas retratam todas as regiões de competição dos Jogos. Veja as modalidades disputadas em cada arena

Atualizada em 6.07.2016, às 17h

Com as obras físicas já concluídas, as instalações que receberam os Jogos Olímpicos Rio 2016 passam, neste último mês antes da abertura, pelo processo de ajuste de visual e de instalação das arquibancadas e das tendas temporárias, essenciais para a realização dos megaeventos. Um vídeo especial e imagens aéreas captadas pela equipe do Ministério do Esporte mostram detalhes do Parque Olímpico da Barra, do Parque Olímpico de Deodoro, da Vila dos Atletas e do Campo de Golfe. Há opção de download em alta resolução.


Barra da Tijuca

Palco de 16 modalidades olímpicas e nove paralímpicas, o Parque Olímpico da Barra está ganhando o visual com que vai receber os melhores atletas do mundo a partir de 6 de agosto, o primeiro dia de competições após a Cerimônia de Abertura, na véspera. Já é possível ver estruturas provisórias como a MegaStore do Comitê Rio 2016, grandes tendas de apoio às instalações esportivas e a piscina de aquecimento coberta do Estádio Aquático.

O Parque Olímpico foi construído por meio de duas parcerias. A Parceria Público-Privada (PPP), entre a prefeitura e a concessionária Rio Mais, permite a construção e manutenção (por 15 anos) da infraestrutura do Parque Olímpico, das Arenas Cariocas 1, 2, e 3, do MPC, do IBC, do hotel e da infraestrutura da Vila
dos Atletas, que também foi erguida na Barra.

Para viabilizar a construção das demais instalações – Estádio Aquático, Centro de Tênis, Velódromo e Arena do Futuro –, a prefeitura assinou um acordo de cooperação técnica com o Governo Federal. A União aportou os recursos e o município foi responsável pela execução das obras.

AS ARENAS

Arena Olímpica do Rio

Concluída para os Jogos Pan-Americanos de 2007, a arena foi projetada para a ginástica artística. Está localizada dentro do Núcleo do Parque Olímpico da Barra e a cinco minutos da Vila Olímpica e Paralímpica. Será palco das disputas de ginástica artística, rítmica e de trampolim. Nos Jogos Paralímpicos, recebe também o basquete em cadeira de rodas. A capacidade é de 12 mil torcedores. A instalação já vem sendo utilizada regularmente para grandes eventos esportivos, culturais e shows. Essa vocação será mantida após os megaeventos.

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Arena Olímpica do Rio, no Parque Olímpico da Barra. Palco da ginástica. Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br


Parque Aquático Maria Lenk

Construído para o Pan de 2007, foi projetada de acordo com os requisitos da Federação Internacional de Natação para grandes competições internacionais e passou por ajustes para os Jogos Rio 2016. Vai receber as provas de saltos ornamentais, nado sincronizado e polo aquático (primeira fase), com capacidade
para cinco mil pessoas. Após os megaeventos, a instalação será integrada ao Centro Olímpico de Treinamento (COT), funcionando como centro de excelência em todos os desportos aquáticos, além de ser utilizado para competições regionais e internacionais.

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Parque Aquático Maria Lenk: saltos ornamentais, nado sincronizado e polo aquático serão disputados ali. Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br

Centro Olímpico de Tênis

Para os Jogos Olímpicos, 16 quadras foram construídas numa área de 9 hectares. Facilidades e arquibancadas temporárias serão utilizadas como apoio à infraestrutura permanente para atender aos requisitos dos Jogos. A quadra central tem capacidade para 10 mil pessoas. O complexo vai receber as competições de tênis nos Jogos Olímpicos, além do tênis em cadeira de rodas e do futebol de cinco nos
Jogos Paralímpicos. Após a conclusão dos Jogos, nove quadras serão mantidas como parte do COT.

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Centro Olímpico de Tênis, no Parque Olímpico da Barra. Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br

Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos

Palco da natação e do polo aquático, o Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos foi construído dentro da proposta de arquitetura nômade. Ao fim da competição, as duas piscinas serão desmontadas e utilizadas em outras áreas do Rio de Janeiro. A estrutura metálica também será aproveitada. Para os Jogos, o espaço terá capacidade para 18 mil torcedores.

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Vista interna do Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, no Parque Olímpico da Barra. Foto: brasil2016.gov.br

Arenas Cariocas 1, 2 e 3

Os três ginásios de arquitetura integrada ficam no núcleo do Parque Olímpico da Barra. Ali vão desfilar desde astros da NBA, nas competições de basquete na Arena Carioca 1, para 16 mil torcedores, até as disputas do judô, modalidade que costuma trazer muitas alegrias olímpicas para o judô brasileiro e que será disputada, junto com a luta olímpica, na Arena Carioca 2. Já a Arena Carioca 3, para 10 mil torcedores, receberá as provas de taekwondo e esgrima. Ao fim dos Jogos, a ideia é que as três arenas sejam integradas ao Centro Olímpico de Treinamento, com espaço para a prática de 12 esportes olímpicos.

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De baixo para cima, arenas cariocas 3, 2 e 1. Basquete, judô, taekwondo, luta olímpica e esgrima serão disputadas nesses palcos. Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br

Arena do Futuro

Construída dentro do conceito de arquitetura nômade, a Arena do Futuro receberá as  disputas de handebol durante os Jogos Olímpicos, e do goalball durante os Jogos Paralímpicos. Com capacidade para 12 mil pessoas, a instalação será desmontada depois dos Jogos e, segundo previsão da prefeitura do Rio de Janeiro, dará origem a quatro escolas municipais.

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Visão interna da Arena do Futuro, no Parque Olímpico da Barra: palco do handebol. Foto: Brasil2016.gov.br

Velódromo

Inaugurado no último domingo, a instalação permanente tem capacidade para cinco mil torcedores e receberá, durante os Jogos, as provas de ciclismo de pista. A pista de 250 metros é feita de pinho siberiano e foi desenhada pelo especialista alemão Ralph Schürmann. As placas e tesouras de madeira que dão suporte ao piso foram importadas da Alemanha. Foram utilizados cerca de 55 quilômetros de madeira
e 94 treliças, além de 1,2 tonelada de pregos. O tipo de pinho utilizado é menos suscetível à umidade e ao calor, o que torna a pista mais durável. A instalação terá flexibilidade para outras configurações de arena e permitirá que o Rio de Janeiro possa sediar competições internacionais após os Jogos.

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Visão interna do velódromo, no Parque Olímpico da Barra. Foto: Roberto Castro/Brasil2016.gov.br/ME

Campo Olímpico de golfe

Construído na Reserva de Marapendi, é localizada a cinco quilômetros da Vila Olímpica e Paralímpica e sete quilômetros do Centro Principal de Imprensa (MPC, na sigla em inglês). Já finalizado, o local recebe as arquibancadas para 15 mil torcedores e as tendas de serviços e operações, necessárias para a realização dos Jogos. Depois dos Jogos, o local será operado como uma instalação pública, com o objetivo principal de promover o esporte no Brasil e na América do Sul.

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Campo Olímpico de Golfe, na região da Barra. Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br

DEODORO

A região será palco das competições de hipismo, mountain bike, BMX, pentatlo moderno, tiro esportivo, canoagem slalom, hóquei sobre grama, rúgbi e basquete nos Jogos Olímpicos. O local, construído para o Pan de 2007, ganhou mais três instalações permanentes: a Arena Deodoro, a pista de BMX e o circuito de canoagem slalom. As demais passaram por reformas e ajustes para se adequar ao padrão olímpico.


Arena Deodoro

Instalação nova, a menos de 300 metros da estação ferroviária da Vila Militar, o espaço, também conhecido como Arena da Juventude, tem capacidade para 5.000 pessoas (3.000 assentos temporários) e receberá partidas de basquete e do pentatlo moderno nos Jogos Olímpicos. Na Paralimpíada, a esgrima em cadeira de rodas será disputada ali. Após os Jogos, a ideia é que a arena amplie o legado do Pan de 2007 e seja integrada ao conjunto de instalações do Centro Olímpico de Treinamento (COT).

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Arena da Juventude, em Deodoro: palco do basquete e da esgrima nos Jogos Olímpicos. Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br

Estádio de Deodoro

Instalação temporária, o Estádio de Deodoro receberá as provas de Hipismo e Combinado (tiro e corrida) do Pentatlo Moderno, além das competições de rúgbi durante os Jogos Olímpicos. O estádio foi edificado sobre o campo de polo, ao lado da Arena de Deodoro e do Centro Aquático. A proximidade entre as três instalações permite que os espectadores e profissionais credenciados possam se deslocar a pé entre elas. São 15 mil lugares nas arquibancadas. Nos Jogos Paralímpicos, o futebol de sete será disputado ali.

 

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Estádio de Deodoro receberá o rúgbi e provas do pentatlo moderno. Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br

Centro Nacional de Hipismo

Construído para o Pan de 2007, o centro foi projetado de acordo com os padrões da Federação Equestre Internacional (FEI). O complexo tem área aproximada de 1.000.000 m². Suas instalações foram restauradas e ampliadas para o Rio 2016. A pista de cross-country, as pistas de treinamento e a arena de saltos e adestramento passaram por adaptação e ampliação. Uma nova clínica veterinária e acomodações para tratadores e veterinários (72 apartamentos de 3 quartos) ficarão como legado após os Jogos.

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Centro Nacional de Hipismo, em Deodoro. Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br

Centro Nacional de Tiro Esportivo

Também construído para o Pan de 2007, passou por ajustes para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Conta com instalações permanentes para atletas e oficiais técnicos, e está totalmente equipado com estandes para todas as modalidades do tiro esportivo. A capacidade é para 7.577 lugares.

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Centro Nacional de Tiro Esportivo. Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br

Centro Aquático do Pentatlo Moderno

Palco da competição de natação do Pentatlo Moderno, a piscina foi reformada e ganhou novos vestiários e arquibancadas para dois mil torcedores.

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Piscina do Pentatlo Moderno, em Deodoro. Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br

Centro Nacional de Hóquei Sobre Grama

Deodoro é o lar da Seleção de hóquei sobre grama desde o Pan de 2007. O novo centro foi adaptado para atender os requisitos e exigências olímpicas. As duas quadras existentes foram adaptadas e foram construídos vestiários, uma arquibancada permanente na quadra principal e um centro de administração. Durante os Jogos, o centro terá 8.000 lugares na quadra principal, sendo 2.500 permanentes, e 5.000 assentos temporários na quadra secundária.

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Centro Nacional de Hóquei sobre Grama. Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br

Centro Olímpico de BMX

A pista permanente de BMX foi construída com o percurso entre 300m e 400m. As áreas de apoio são temporárias temporárias, assim como as arquibancadas para 7.500 torcedores. A instalação será mantida após a conclusão dos Jogos Rio 2016 como legado para o treinamento esportivo de alto rendimento e também para o lazer.

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Trecho do circuito olímpico de Mountain Bike. Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br

Parque Olímpico de Mountain Bike

Com trechos diversificados e altamente técnicos, o Parque Olímpico de Mountain Bike é uma das três instalações do Parque Radical do Rio, que abriga ainda as competições de ciclismo BMX e canoagem slalom.

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Estádio Olímpico de Canoagem Slalom. Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br

Estádio Olímpico de Canoagem Slalom

Com um percurso permanente com 280 metros de corredeiras, o espaço já foi adotado como centro de treinamento pela seleção brasileira da modalidade. Para os Jogos, a arquibancada temporária terá capacidade para 8.424 lugares.


Vila dos Atletas

A Vila dos Atletas foi entregue oficialmente ao Comitê Rio 2016 em 15 de junho. O empreendimento tem capacidade para receber 17.950 atletas e integrantes de equipe técnica durante os Jogos, em 3604 apartamentos. São 31 edifícios, e todos eles têm unidades adaptadas para pessoas com deficiência ou pouca mobilidade. As portas são mais largas, os chuveiros são mais altos, os corredores mais amplos e os
elevadores têm espaço para duas cadeiras de rodas ao mesmo tempo. Cerca de 18 mil pessoas trabalharam na construção. Foram usados 430 mil metros cúbicos de concreto, equivalente a 215 piscinas olímpicas, e 43 mil toneladas de aço. A infraestrutura inclui ainda 360km de tubulações (água, esgoto e gás), 7,5 km de
fios e cabos e 3,8km de ciclovias.

Brasil2016.gov.br