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Halterofilismo paralímpico

16/07/2019 15h30

Halterofilismo

Evânio Rodriguês tenta segundo pódio em mundiais de halterofilismo paralímpico

Medalhista de prata nos Jogos Rio 2016, atleta baiano compete na madrugada desta quarta (horário de Brasília) na categoria até 88kg do torneio disputado no Cazaquistão

Medalhista de prata nos Jogos do Rio 2016, Evânio Rodrigues sobe nesta quarta-feira, 16, ao palco do Congress Center, em Nur-Sultan, no Cazaquistão, em busca de sua segunda medalha em mundiais Paralímpicos de Halterofilismo. Bronze na Cidade do México, em 2017, o baiano de Cícero Dantas aposta em um período intensivo de treinos que realizou em Itu, no interior paulista, para voltar ao pódio da competição internacional. A prova de Evânio na categoria até 88kg tem início marcado para as 8h30 (de Brasília). O Mundial vai até 20 de julho e conta com 11 brasileiros entre os 488 atletas de 76 países.

Evânio Rodrigues tem no currículo uma prata olímpica e um bronze no Mundial de 2017. Foto:Daniel Zappe/CPB/MPIX

Para repetir o sucesso dos últimos eventos, Evânio passou 20 dias acompanhado de perto pelo treinador Valdeci Lopes, da Seleção Brasileira da modalidade. A intenção era realizar ajustes técnicos finais para o principal evento deste ciclo paralímpico. Vale ressaltar que o Mundial é passagem obrigatória aos atletas que visam classificar-se aos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020.

"O Mundial é o evento mais difícil para se obter medalha, porque cada país pode levar até dois atletas por categoria. Os treinamentos específicos que fizemos darão alguns quilos a mais que podem fazer a diferença em uma competição tão acirrada"
Valdeci Lopes, técnico da Seleção Brasileira de halterofilismo paralímpico

"A expectativa é positiva. Estou bem preparado, principalmente por este período de treinamento intensivo que passei em Itu. Quero dar 100% aqui e conseguir uma boa colocação em mais um Mundial", disse Evânio, que sofreu poliomielite aos seis meses de idade, o que resultou em encurtamento da perna direita.

"O Mundial é considerado o evento mais difícil para se obter medalha, uma vez que cada país pode levar até dois atletas por categoria. Os treinamentos específicos que fizemos eram direcionados a correções técnicas pequenas, mas que lhe darão alguns quilos a mais que podem fazer a diferença em uma competição tão acirrada", complementou Valdeci.

Além de Evânio, Mariana D'Andrea também compete nesta quarta-feira, a partir da 1h. Ela competiria originalmente nesta terça-feira, na categoria até 67kg. No entanto, um alarme de incêndio no Congress Center adiou a competição em algumas horas. A organização teve de reajustar o calendário e a prova da paulista de Itu teve de ser postergada. Após a readequação, apenas o paraibano Ailton Andrade, 34, competiu pelo Brasil em Nur-Sultan. Ele queimou as três tentativas na categoria até 80kg masculina e ficou distante da briga por medalhas.

O Brasil já tem três medalhas nesta edição, todas no Mundial Júnior. Lucas Manoel (ouro até 49kg), Marcos Terentino (ouro até 54kg) e Vinicius Freitas (prata até 80kg) subiram ao pódio. Em 2017, no Mundial do México, foram ao todo quatro medalhistas: Lucas Manoel (ouro), Mateus de Assis (prata) e Vitor Afonso (bronze) entre os jovens, e, ainda, o bronze obtido pelo baiano Evânio Rodrigues, na divisão até 88kg, entre os adultos.

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro