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Natação

27/07/2017 15h18

Budapeste

Etiene Medeiros conquista o ouro nos 50m costas do Mundial de Esportes Aquáticos

Atleta entra para a história como a primeira brasileira campeã mundial em piscina longa
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Etiene Medeiros - Ouro nos 50m costas - Mundial de Esportes Aquáticos - Budapeste 2017. Foto: Satiro Sodré/CBDA
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Etiene Medeiros - Ouro nos 50m costas - Mundial de Esportes Aquáticos - Budapeste 2017. Foto: Satiro Sodré/CBDA
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Etiene Medeiros - Ouro nos 50m costas - Mundial de Esportes Aquáticos - Budapeste 2017. Foto: Satiro Sodré/CBDA
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Etiene Medeiros - Ouro nos 50m costas - Mundial de Esportes Aquáticos - Budapeste 2017. Foto: Satiro Sodré/CBDA
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Etiene Medeiros (C) - Ouro nos 50m costas - Mundial de Esportes Aquáticos - Budapeste 2017. Foto: Satiro Sodré/CBDA
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Etiene Medeiros - Ouro nos 50m costas - Mundial de Esportes Aquáticos - Budapeste 2017. Foto: Satiro Sodré/CBDA
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Na piscina curta, Etiene Medeiros já havia colocado seu nome na história da natação brasileira ao se tornar a primeira mulher do país a conquistar a medalha de ouro em um Mundial, em Doha, em 2014, título que ainda repetiria em Windsor, em 2016, ambas nos 50m costas. Já em piscinas longas, a atleta também já havia conquistado um pódio inédito em 2015, com a medalha de prata em Kazan. Nesta quinta-feira (27.7), Budapeste (Hungria) foi palco de mais um feito histórico da pernambucana: nadando em 27s14, Etiene conquistou a primeira medalha de ouro de uma mulher brasileira em um Mundial de piscina longa.

Etiene Medeiros (C) - Ouro nos 50m costas - Mundial de Esportes Aquáticos - Budapeste 2017. Foto: Satiro Sodré/CBDA

O título na Hungria foi confirmado após uma dura disputa com a rival chinesa Yuanhui Fu, superada por Etiene por apenas 0s01 de diferença. Aliaksandra Herasimenia, da Bielorrússia, fechou a prova em 27s23 e completou o pódio.

"Que prova! Para mim foi uma temporada muito diferente. Estava relaxada desde o início do ano, mas fiquei um pouco mais nervosa do que o normal porque todas as adversárias estavam me desejando boa sorte", afirmou a brasileira ao canal SporTV logo após a conquista.

Contemplada com a Bolsa Pódio do governo federal, Etiene Medeiros foi beneficiada pelo programa Bolsa Atleta durante todo o ciclo olímpico para o Rio 2016. Nos Jogos, a atleta disputou a final dos 50m livre, após quebrar o recorde sul-americano na semifinal. Ela terminou os Jogos Olímpicos em oitavo lugar.

A brasileira de 26 anos coleciona ainda outros importantes resultados na carreira, como um ouro, uma prata e dois bronzes nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015, e um ouro, uma prata e um bronze nos Jogos Sul-Americanos de Santiago, em 2014. Em Mundiais de piscina curta, faturou ainda três medalhas em revezamentos: ouro e bronze em Doha-2014 (4x50m medley misto e 4x50m livre misto) e prata em Windsor-2016 (4x50m medley misto).

Apoio federal

O Bolsa Atleta é o maior programa de patrocínio esportivo individual e direto do mundo. Criada em 2005, a iniciativa já beneficiou 20,7 mil atletas brasileiros, em um investimento que ultrapassa a marca de R$ 890 milhões, distribuídos em aproximadamente 51 mil bolsas. No exercício de 2016, 6.217 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas foram contemplados, além de outros 1.080 de modalidades não olímpicas e não paralímpicas, representando um crescimento de 648,4% em relação ao primeiro ano do programa.

A categoria Pódio, a mais alta do programa, foi criada em 2013, oferecendo bolsas que variam de R$ 5 mil a R$ 15 mil a atletas que estão entre os 20 primeiros do ranking mundial de sua modalidade ou prova específica. No ciclo Rio 2016, foram contemplados 322 atletas. O investimento até setembro do ano passado ultrapassou R$ 74,1 milhões.

Atualmente, 239 atletas são patrocinados com vistas à preparação aos Jogos de Tóquio 2020, num investimento anual da ordem de R$ 31,5 milhões. Do total de contemplados, 72 foram medalhistas nos Jogos Rio 2016 e 80 atletas são patrocinados pela primeira vez na categoria.

A importância do Bolsa Atleta no rendimento dos atletas brasileiro pode ser medida nos Jogos Rio 2016. Na edição olímpica, 77% dos 465 atletas convocados para defender o Brasil eram bolsistas. Das 19 medalhas conquistadas pelos brasileiros – a maior campanha da história –, apenas o ouro do futebol masculino não contou com bolsistas.

rededoesporte.gov.br