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Geral

17/07/2018 11h30

Buenos Aires 2018

Emanuel será um dos "mentores" dos atletas nos Jogos Olímpicos da Juventude

Com três medalhas olímpicas, lenda brasileira do vôlei de praia acompanhará a competição que reunirá 4 mil atletas de 206 países na capital argentina, de 6 a 18 de outubro
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Brasileiro em ação nos Jogos Olímpicos de Londres, os últimos de sua carreira nas areias: prata. Foto: FIVB
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Ouro, prata e bronze olímpicos. E isso é só um pobre resumo do currículo de Emanuel no vôlei de praia. Foto: buenosaires.com
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Emanuel foi campeão mundial em três ocasiões. Foto: FIVB
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Emanuel durante o tour da tocha dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Foto: Ivo Lima/ME
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Ouro em Atenas (2004), bronze em Pequim (2008), prata em Londres (2012). Esse é o currículo resumido do multimedalhista brasileiro Emanuel Rego no vôlei de praia. Por sua história recheada de bons exemplos, Emanuel foi um dos convocados para atuar como modelo de referência nos Jogos Olímpicos da Juventude, que serão disputados de 6 a 18 de outubro, na Argentina.

O papel dos "atletas modelo" é atuar como mentores dos jovens e compartilhar experiências. Eles estarão presentes em sessões de treinamento, durante as competições e em uma série de oficinas e atividades educativas na Vila dos Atletas. "É uma forma de levar aos jovens alguns caminhos possíveis para ter uma carreira de êxito. É vital que eles conheçam tudo sobre antidoping, tenham relação com bons técnicos, saibam sobre controle financeiro e conheçam o próprio corpo", afirmou Emanuel.

"É uma valiosa experiência internacional de amadurecimento. A ideia é que os Jogos Olímpicos da Juventude funcionem como porta ao mundo olímpico, e que os jovens possam sentir orgulho de defender seus países"
Emanuel, três vezes medalhista olímpico no vôlei de praia

O atleta fala com conhecimento de causa, já que teve a primeira chance de representar o Brasil numa competição internacional aos 17 anos. Vinte e três anos depois, tem status de um dos grandes nomes da história do esporte brasileiro. Tanto que foi eleito para integrar o Hall da Fama do Vôlei Internacional.

"Ser referência olímpica significa muito. Entre os milhares de atletas no Brasil, fazer parte de um grupo de menos de cem que foram campeões olímpicos é ser reconhecido e se transformar num embaixador internacional informal do país", afirmou Emanuel, campeão mundial em três ocasiões: em 1999, na França, em 2003, no Brasil, e em 2011, na Itália.

Os Jogos Olímpicos da Juventude são organizados pelo Comitê Olímpico Internacional. Terão como palco a capital argentina, Buenos Aires. Reunirão, segundo o site oficial da competição, 3.998 atletas, de 206 países. Todos com idade entre 15 e 18 anos em disputas de 32 esportes. Por conceito, os jogos terão paridade entre homens e mulheres e a Cerimônia de Abertura será aberta ao público e realizada fora de um estádio pela primeira vez na história. O evento será na região do Obelisco, no centro da cidade. A organização divulgou, no último fim de semana, a tocha que será usada no revezamento, num tour de 60 dias entre 5 de agosto e 6 de outubro por toda a Argentina. 

"Os Jogos da Juventude são uma valiosa experiência internacional de amadurecimento para os atletas", comentou Emanuel. "A ideia é que funcionem como porta ao mundo dos heróis olímpicos, e que os jovens possam sentir orgulho de defender seus países", disse o brasileiro, eleito pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB) como o melhor do ano em cinco ocasiões (2005, 2010, 2011, 2012 e 2014).

Para Emanuel, o fato de megaeventos como os Jogos Olímpicos e Paralímpicos e os Jogos Olímpicos da Juventude ocorrerem na América do Sul em curto espaço de tempo abrem janelas para que o esporte ganhe impulso na região. "Essa experiência melhora toda a cadeia esportiva que começa nas escolas e chega até o alto rendimento. Eu sempre espero que nossos países se aproximem cada vez mais do primeiro mundo, onde o esporte significa educação, saúde e rentabilidade financeira", afirmou Emanuel.

Fonte: buenosaires2018.com