Você está aqui: Página Inicial / Notícias / Diário Oficial traz a regulamentação da Rede Nacional de Treinamento

Atletismo

21/07/2016 16h21

Infraestrutura Esportiva

Diário Oficial traz a regulamentação da Rede Nacional de Treinamento

Estrutura pretende interligar polos de prática esportiva em todo o país. Integrantes terão prioridade no recebimento de recursos federais

07212016_parque_olimpico.jpeg
Arena Carioca 3, no Parque Olímpico da Barra. Instalação está prevista como uma das integrantes do topo da pirâmide da Rede Nacional de Treinamento. Foto: Renato Sette Câmara/Prefeitura do Rio de Janeiro

A edição desta quinta-feira (21.07)  do Diário Oficial da União traz a regulamentação, pelo Ministério do Esporte, da Rede Nacional de Treinamento. O texto estabelece os objetivos, a infraestrutura e os órgãos que podem compor o conjunto de instalações que fazem a amarração entre a iniciação esportiva e a prática de alto rendimento no país.

Criada com o conceito de espalhar os benefícios da realização dos Jogos Rio 2016 por todo o território brasileiro, a Rede Nacional de Treinamento é vista pelo governo federal como um dos principais legados do megaevento esportivo. Criada pela lei federal nº 12.395, de março de 2011, a Rede interliga as grandes estruturas a centros de treinamento de todo o país, sejam eles voltados à iniciação esportiva ou ao alto rendimento.

De acordo com o publicado nesta quinta, estão entre os objetivos conceituais da Rede Nacional de Treinamento integrar profissionais, infraestruturas esportivas, práticas e programas vinculados ao esporte. Completam a lista de objetivos o fomento do desenvolvimento de talentos, a articulação de treinamento de modalidades dos programas olímpicos e paralímpicos e a coordenação de decisões, agentes e unidades operacionais.

» Confira o texto completo no Diário Oficial da União

» Principal base de treinos do Brasil para os Jogos, CCFEx é entregue ao COB

» Centro de Treinamento da Aeronáutica é inaugurado e entregue ao Rio 2016

» Cefan inaugura instalações de treinamento para o Rio 2016

A consequência esperada com o cumprimento desses objetivos é disseminar métodos de treinamento, desenvolver e aplicar a ciência e a medicina esportiva, capacitar profissionais, expandir conhecimento, detectar talentos e dar possibilidade de um encadeamento lógico do desenvolvimento de sua carreira, além de modernizar instalações e organizar a manutenção e aquisição de equipamentos esportivos, de modo a qualificar a gestão do esporte nacional. 

Adesão

A estrutura organizacional da Rede Nacional terá a coordenação do Ministério do Esporte, com suporte do Comitê Olímpico do Brasil e do Comitê Paralímpico Brasileiro. Entidades nacionais e regionais de administração do esporte, assim como ligas regionais e nacionais, a Confederação Brasileira de Clubes, estados, municípios e o DF estão entre os possíveis parceiros e integrantes da Rede Nacional de Treinamento. 

O texto traz, ainda, a previsão de formas de adesão e graus de certificação das entidades, clubes e instalações esportivas. Assim que uma entidade confirma a adesão, recebe um certificado com validade de quatro anos. A participação dependerá de adesão formal desses entes, mediante a manifestação formal do seu dirigente ou responsável. Essa adesão exige um relatório com projetos e programas já desenvolvidos e os objetivos previstos no período. A Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte tem 30 dias para providenciar os formulários de adesão. Os equipamentos/estruturas integrantes da rede terão prioridade no recebimento de recursos do Ministério do esporte.

Entre as instalações previstas para compor a rede estão centros olímpicos e paralímpicos de treinamento e boa parte das instalações dos Jogos Rio 2016, além dos Centros Nacionais de Treinamento, dos Centros Regionais, de unidades locais e dos Centros de Iniciação ao Esporte.  

Nacionalização

Dentro do ponto de vista de nacionalização do legado dos Jogos Rio 2016, o investimento federal em infraestrutura física ultrapassa a marca de R$ 3 bilhões. São recursos destinados à construção de centros de treinamento de diversas modalidades, Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs), 47 pistas oficias de atletismo e dez instalações olímpicas no Rio de Janeiro (RJ), além da reforma e a construção, também no Rio, de locais de treinamento durante os jogos em unidades militares e na Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).  

Brasil2016.gov.br