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Geral

06/09/2016 00h51

Segurança

Defesa na Paralimpíada contará com cerca de 50 aeronaves

Força Aérea Brasileira fará o monitoramento do espaço aéreo do Rio, que terá regras especiais

A defesa aérea e o transporte aerologístico durante os Jogos Paralímpicos no Rio de Janeiro contarão com cerca de 50 aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB). O número contempla aviões F-5M, A-29 Super Tucano, veículos aéreos não tripulados e helicópteros.

As aeronaves cumprirão medidas de monitoramento e policiamento para que não haja voos nas áreas determinadas pela estratégia de segurança do evento. Elas também ficarão em prontidão na capital fluminense e em outros pontos do País para acionamento em casos emergenciais.

Aeronave da Força Aérea monitora o espaço aéreo da capital fluminense. Foto: FAB

"Nosso objetivo é manter o mesmo padrão dos Jogos Olímpicos", afirma o coronel Dias Gomes, Chefe do Estado-Maior do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA). O órgão pertence ao Comando da Aeronáutica sediado em Brasília (DF) e é responsável por gerenciar as ações de defesa aérea. Durante os Jogos Olímpicos, as aeronaves da FAB cumpriram 1,3 mil horas de voo.

"Nosso objetivo é manter o mesmo padrão dos Jogos Olímpicos"
Coronel Dias Gomes

O espaço aéreo sobre a cidade do Rio de Janeiro terá regras especiais. Qualquer veículo aéreo que descumprir as orientações poderá ser interceptado. De 7 a 19 de setembro serão ativadas áreas de exclusão aérea com restrições de voo sobre Deodoro, Maracanã, Engenhão, Copacabana e Barra da Tijuca. As medidas não causarão impacto sobre os aeroportos do Galeão e Santos Dumont, que terão pousos e decolagens mantidos. O esquema é igual ao que ficou em vigor entre 24 de julho e 21 de agosto, durante os Jogos Olímpicos.

Divisão do espaço áereo

Em uma área denominada "Branca", que abrange de Angra dos Reis até Cabo Frio, e do Oceano até quase a divisa com Minas Gerais, estarão proibidos voos de treinamento, instrução e turísticos, dentre outros.

Também estarão proibidas operações de paraquedas, parapentes, balões, dirigíveis, ultraleves, aeronaves experimentais, asas-deltas, pulverização agrícola, reboque de faixas, aeromodelos, foguetes e veículos aéreos remotamente pilotados.


A área denominada "Amarela", em que será permitido sobrevoo apenas de aeronaves devidamente autorizadas, tem 27,78 quilômetros de raio (15 milhas náuticas). A abrangência inclui os aeroportos do Galeão e Santos Dumont, e vai desde Niterói até a praia de Grumari, e do Oceano Atlântico até Nova Iguaçu.

As chamadas áreas "Vermelhas" que serão ativadas sobre os complexos esportivos da Barra, Deodoro, Maracanã, Engenhão e Copacabana contam com 7,4 quilômetros de raio (4 milhas náuticas).

Neste espaço, somente poderão voar aeronaves com autorização expressa do COMDABRA, incluindo as das Forças Armadas, órgãos de segurança pública, chefes de Estado e autoridades públicas, aeronaves-ambulância e aquelas utilizadas pelas organizações dos eventos esportivos.

Fonte: Força Aérea Brasileira