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Handebol

17/04/2019 15h15

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De olho nas novas gerações, confederação aposta no projeto Mini-Handebol

Iniciativa visa renovar e desenvolver o handebol nacional

A coordenadora geral das categorias de base da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), Lucila Vianna, e os coordenadores pedagógicos Diego Abreu e José Mário Pereira se reuniram, na última semana, para consolidar o projeto Mini-Handebol CBHb. Durante a reunião, os gestores definiram as datas para tirar do papel o projeto visa renovar e desenvolver o handebol nacional.

"Estamos em processo de renovação. Não uma renovação de núcleos como sempre foi feita, mas uma renovação geral. Reestruturar essa joia valiosa. Hoje, com os dois coordenadores pedagógicos juntos me faz ver que o mini só tem a crescer e virar um diferencial para a CBHb e com muita visibilidade para os nossos pequenos jogadores", analisou Lucila Vianna.

Diego Abreu, mestre em Gestão e Políticas Públicas Educacionais e autor do livro "Teoria e Prática do Mini-Handebol" (2017), integra a nova equipe do Mini-Hand. Ele explica que o projeto é um novo conceito filosófico e pedagógico do antigo projeto Mini-hand. Segundo ele, capacitar professores, inaugurar núcleos em diferentes regiões e fomentar o mini-handebol no Brasil são as três questões principais.

Além do objetivo de transformar o Mini em projeto de interesse nacional para modificar a concepção do esporte, os núcleos serão subsidiados em material, suporte pedagógico e estratégico em cada região no Brasil. Com experiências e trocas de informações/ações bem próximas da EHF, para Diego, o projeto tem uma vantagem e um suporte significativos.

"Um dos objetivos é criar um olhar cuidadoso por parte dos professores selecionados para 'ensinar bem e ensinar todos', pois assim temos certeza que não só a questão quantitativa aos poucos aumentará, mas também a questão qualitativa acontecerá", esclarece Diego Abreu.

Com formação pedagógica e trabalho com foco na iniciação por meio da simplificação do jogo, o professor José Mário Pereira também é membro da coordenação do Mini-Handebol CBHb, tem o mini-handebol sempre presente no processo ensino-aprendizagem. Para ele, o projeto é uma grande oportunidade de iniciação orientada ao handebol, com foco em atender aos interesses das crianças em desenvolvimento contemplando as características e especificidades da modalidade.

"Espera-se que o projeto promova uma oportunidade de prática orientada em princípios sócio-educativos que contribua para o pleno desenvolvimento dos praticantes, bem contribua para o desenvolvimento da futura geração de handebolistas", diz José Mário.

Segundo Diego, o projeto destina-se às crianças de 6 a 10 anos de idade, aptas às práticas de atividades esportivas e terão aulas gratuitas com os novos métodos e filosofias. Festivais de Mini-Handebol e possíveis parcerias com universidade, hospitais e clínicas para acompanhamento dos atleta-mirins fazem parte do planejamento. A coordenação preza pela qualidade no projeto por isso, o objetivo é que cada núcleo tenha um número determinado de alunos e criar mais locais de prática ou oferecer outros horários caso a demanda seja considerável. Ele ainda explica que estão buscando apoio de empresas para fazer com que o Mini-Handebol CBHb seja positivamente viável e todos os contribuintes poderão ter a chancela do projeto, porém tendo de passar previamente por análises em diversas esferas.

"O handebol precisa crescer num todo e o mini handebol tem todo esse poder para mudar as expectativas. Eu acredito muito nesse projeto e vou doar no meu máximo para que tudo corra como estamos planejando: um sucesso", conclui Lucila Vianna.

Fonte: Confederação Brasileira de Handebol