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Ginastica artística

03/03/2016 17h47

Ginástica artística

Confiantes na classificação da equipe feminina, ginastas visitam a presidenta Dilma

Atletas disputam o evento-teste em abril, no Parque Olímpico da Barra, com o time masculino já assegurado nos Jogos
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Presidenta Dilma recebe seleção de ginástica artística. Foto: Roberto Castro/ME
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Presidenta Dilma recebe seleção de ginástica artística. Foto: Roberto Castro/ME
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Ministro George Hilton e os atletas brasileiros. Foto: Roberto Castro/ME
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Presidenta Dilma recebe seleção de ginástica artística. Foto: Roberto Castro/ME
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Presidenta Dilma recebe seleção de ginástica artística. Foto: Roberto Castro/ME
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Atletas visitaram também o Ministério do Esporte. Foto: Roberto Castro/ME
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Jade Barbosa, em visita ao Palácio do Planalto. Foto: Roberto Castro/ME
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O técnico da seleção masculina, Renato Araújo. Foto: Roberto Castro/ME
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Flávia Saraiva, promessa de medalha para o Brasil nos Jogos. Foto: Roberto Castro/ME
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No Mundial do ano passado, em Glasgow (Escócia), a equipe feminina de ginástica artística bateu na trave para a classificação olímpica. Com a nona colocação, o grupo viu oito países garantirem a vaga direta para os Jogos do Rio de Janeiro. Confiantes para a chance final, as brasileiras disputarão o evento-teste da modalidade, entre os dias 16 e 20 de abril, na Arena Olímpica do Rio, no Parque Olímpico da Barra. Nesta quinta-feira (03.03), a seleção brasileira visitou a presidenta Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, em Brasília.

“A gente está trabalhando muito duro e fazendo um treino intenso com as meninas, mas com cuidado para não ocorrerem lesões. Queremos chegar ao evento-teste com todas as meninas bem fisicamente e psicologicamente também, porque vai ser uma pressão muito grande”, ressalta a técnica da seleção feminina, Keli Kitaura. “Tenho certeza de que tudo vai dar certo. Estamos trabalhando para isso”, aposta.

Flávia Saraiva, que conquistou três medalhas na Copa do Mundo de Baku (Azerbaijão) em fevereiro, também acredita na classificação do grupo em abril. “A gente está treinando bastante, todos os dias, para que tudo dê certo e a gente consiga classificar”, comenta a ginasta de 16 anos.

Ao lado dela, Daniele Hypolito, 31, segue na preparação para sua quinta edição olímpica e para a despedida das competições. “Estamos nos dedicando muito. Dia 15 viajamos para um amistoso, que é um passo para vermos como estamos para o evento-teste em relação às outras equipes”, conta. “Eu me sinto honrada de ir para a quinta Olimpíada e encerrar a carreira em casa. Isso é importante para a gente e para as meninas que estão chegando, com essa mescla na ginástica feminina. Antes disso tudo, porém, temos uma missão super importante, que é o evento-teste em abril”, reforça.

“Todas as equipes que estão disputando as últimas vagas para as Olimpíadas estão se preparando muito bem desde que acabou o Mundial, assim como a gente. Então a expectativa é de um espetáculo bonito antes das Olimpíadas e de já sentir as instalações olímpicas, preparando o espírito para os Jogos”, avalia Daniele.

Keli também destaca as condições do Brasil de assegurar a vaga mesmo diante de fortes adversárias. “Vai ser difícil porque as outras equipes estão se preparando bem e agora entram meninas muito fortes que não puderam competir no ano passado porque eram juvenis, mas temos também uma boa renovação. Temos meninas que estavam lesionadas e que este ano já vão poder competir e ajudar na nossa equipe”, explica. É o caso, por exemplo, de Rebeca Andrade, que ficou afastada das competições no segundo semestre do ano passado após uma lesão no joelho direito.

Expectativas

Depois do evento-teste, caso a equipe feminina conquiste a vaga, os técnicos terão um novo trabalho para definirem os nomes das que irão competir nos Jogos Olímpicos. Tanto no masculino quanto no feminino, a classificação é para o país, e a lista nominal dos atletas só será fechada no fim de junho. De qualquer forma, as metas não são baixas. “Temos algumas chances de medalha principalmente por aparelhos. Eu espero em torno de três medalhas nas Olimpíadas”, acrescenta Renato Araújo, técnico da seleção masculina.

Pela primeira vez os homens garantiram a classificação da equipe brasileira completa nos Jogos Olímpicos. No evento-teste, o país será representado no masculino por Sergio Sasaki, que está retornando de lesões e ficou de fora do Mundial de 2015, e por Arthur Zanetti, que prepara uma nova série nas argolas. “Acredito que a gente tenha chance de fazer uma grande competição com os dois. O importante é ver como vai ser o local, o ginásio, o clima olímpico”, avalia o bicampeão mundial Diego Hypolito, que se prepara para disputar a terceira Olimpíada da carreira. “Estou treinando o máximo para ser medalhista. Se não der, não será por falta de esforço. Agora é uma reta final, estou bastante ansioso”, comenta.

Visita

Nesta quinta-feira, a seleção brasileira visitou a presidenta Dilma Rousseff, que perguntou aos atletas sobre os exercícios executados em cada aparelho e recebeu um casaco oficial da delegação. “Foi uma recepção agradável. A presidenta Dilma ficou muito feliz de recepcionar os atletas e ver duas gerações, como a Daniele, que disputa sua quinta Olimpíada, e a Flavinha, que vai para a primeira, demonstrando que houve um nível de amadurecimento muito grande, não só dos investimentos que estão sendo feitos em todo país, mas do apoio aos atletas”, avalia o ministro do Esporte, George Hilton.

Na ginástica artística há hoje 11 atletas contemplados com a Bolsa Pódio: Arthur Zanetti, Diego Hypolito, Sérgio Sasaki, Arthur Nory, Henrique Flores, Francisco Barretto, Pétrix Barbosa, Ângelo Assumpção, Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Letícia Costa, Lorrane Oliveira e Caio Souza.

Além disso, um convênio celebrado em 2010 entre a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) e o Ministério do Esporte, no valor de R$ 7,2 milhões, permitiu a compra de mais de mil itens para equipar 16 centros de treinamento, em 13 cidades, das modalidades artística, rítmica e de trampolim. “Certamente muitas ‘Flavinhas’ vão vir aí porque a gente vai espalhar a ginástica por todo o país”, afirma o ministro.

Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br