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Hipismo paralímpico

03/10/2018 17h13

Hipismo paralímpico

Cavaleiro Rodolpho Riskalla assume a ponta do ranking mundial de adestramento

Brasileiro conquistou duas medalhas de prata nos Jogos Equestres Mundiais dos Estados Unidos, competição internacional mais importante no calendário do hipismo paralímpico

O brasileiro Rodolpho Riskalla assumiu a primeira posição no ranking mundial de adestramento, no grau IV, após conquistar duas medalhas de prata nos Jogos Equestres Mundiais dos Estados Unidos, competição internacional mais importante no calendário do hipismo paralímpico. No ranking geral da prova, que é estabelecido pela pontuação de todos os graus, ele ocupa atualmente a nona colocação.

Rodolfo Riskalla: ascensão rápida no hipismo paralímpico e trabalho visando aos Jogos de Tóquio 2020

"Após dois anos como atleta paralímpico, ter conseguido duas medalhas de prata no Mundial e agora ser o número 1 do ranking na minha categoria é demais. Não foi fácil chegar até aqui e envolve muito treino, trabalho, dedicação e boa estratégia", declarou Rodolpho sobre sua recente conquista.

O caminho até essas conquistas começou em julho de 2017, quando Rodolpho recebeu o seu cavalo Don Enrico. Desde então, eles começaram a participar de concursos de adestramento paralímpico e também do convencional. O objetivo era chegar em sua estreia no Mundial em boas condições e também conhecer melhor seu cavalo e as suas reações.

» A vitória incontestável de Rodolpho Riskalla no hipismo

"Neste Mundial tivemos super médias e ficamos muito próximo do ouro, o que nos coloca em muito boa posição para os próximos campeonatos importantes, principalmente os Jogos Paralímpicos de Tóquio, em 2020", projeta Rodolpho Riskalla.

Rodolpho é atleta do hipismo no adestramento desde os oito anos. É bicampeão sul-americano e tricampeão brasileiro na modalidade convencional. Em 2015, após contrair meningite bacteriana, teve parte de suas duas pernas amputadas, a mão direita e parte dos dedos da mão esquerda. Em menos de um ano após as amputações, ele voltou a treinar e conquistou uma vaga no time brasileiro nos Jogos Rio 2016, quando ficou na 10ª colocação, no então grau III.

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro