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Atletismo paralímpico

07/09/2017 00h07

Um ano dos Jogos Paralímpicos

Atletas que competiram no Rio 2016 relembram a expectativa para a abertura do megaevento no Maracanã

Guilherme Costa e Jennyfer Parinos, do tênis de mesa, e Yohansson Nascimento, Mateus Evangelista, Kesley Teodoro e Lorena Spoladore, do atletismo paralímpico, revivem o sentimento de um ano atrás

Exatamente há um ano, no dia 7 de setembro de 2016, o mundo assistia a um espetáculo multissensorial que daria início aos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, em uma cerimônia que convidava a sociedade a um novo olhar para as pessoas com deficiência. Enquanto aguardavam para desfilar pelo Estádio do Maracanã, ao lado de outras 163 delegações, os atletas brasileiros viviam momentos de euforia pelas disputas que teriam ao longo dos demais 11 dias.

Abertura dos Jogos Paralímpicos, em 7 de setembro de 2016. Foto: Getty Images

“Eu estava numa expectativa enorme de poder competir aqui no Brasil, do lado da minha família e da minha torcida. Era aquela tensão de saber como seriam os Jogos. Era uma festa que estava sendo feita para a gente e eu queria soprar a velinha, que era ganhando medalhas”, relembra Yohansson Nascimento. O velocista alagoano cumpriu o que almejou: faturou o bronze nos 100m rasos T45/46/47, além da prata no revezamento 4 x 100m masculino T42-47, pódios que somou às outras quatro medalhas conquistadas nas edições de Pequim 2008 e Londres 2012.

"Era uma festa que estava sendo feita para a gente e eu queria soprar a velinha ganhando medalhas”
Yohansson Nascimento

Quem também relembra com grande satisfação o marco do dia 7 de setembro é Guilherme Costa, medalhista de bronze no tênis de mesa por equipes (classes 1-2). “Há um ano, eu estava vivendo o melhor mês da minha vida, o sonho da minha vida, e, sendo bem sincero, eu não queria acordar. Nunca imaginei que estaria lá, e muito menos que hoje estaria aqui com a medalha. Só tenho a agradecer”, conta o atleta. “Agora é trabalhar para que, em Tóquio, consigamos um nível ainda maior e, quem sabe, um ouro”, projeta.

Companheira de Guilherme no tênis de mesa, Jennyfer Parinos conta que a ansiedade era ainda maior por já ter disputas no dia seguinte ao da cerimônia de abertura. “Eu estava super ansiosa porque ia jogar logo no primeiro dia. Quando entrei no ginásio e estava toda a minha família lá, foi super especial, uma competição maravilhosa”, comemora a atleta, bronze por equipes nas classes 6-10.

Já Mateus Evangelista foi colocado à prova. No Rio 2016, havia pouco mais de um ano que o atleta se recuperava de uma fratura no fêmur. Com direito a quebra de recorde mundial, o brasileiro ficou com a medalha de prata no salto em distância classe T37. “Há um ano eu estava indo ao Estádio do Maracanã para viver um momento único, que era a abertura dos Jogos Paralímpicos. O dia 7 de setembro vai ficar marcado na minha vida e de milhares de brasileiros que estavam lá no Maracanã, vivendo esse momento comigo”, acredita.

“Há um ano, eu acordei nesse 7 de setembro nas Paralimpíadas, a maior competição que foi aqui no nosso país, no Rio 2016. Tive o grande prazer de competir em casa e fazer um ótimo resultado. Um momento que nunca mais vou esquecer”, relembra Kesley Teodoro, estreante no atletismo e que terminou em quarto lugar nos 100m T13.

Lorena Spoladore, por sua vez, conquistou a medalha de bronze no salto em distância feminino T11. “Há um ano eu estava com a expectativa alta na busca de um sonho, que foi realizado. Eu estava com o coração a mil porque no dia seguinte eu iria estrear nas pistas pela primeira vez na vida, e foi sensacional”, recorda-se, provando que, apesar do encerramento no dia 18 de setembro de 2016, as experiências vividas pelos brasileiros nos Jogos Paralímpicos não ficaram para trás.

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