Atletas e ex-atletas ajudam na compra de móveis para a Vila Olímpica e Paraolímpica
Enquanto as obras na Vila Olímpica e Paraolímpica dos Jogos do Rio de Janeiro 2016 vão tomando forma, o Comitê Organizador do evento já se prepara para mobiliar os apartamentos que receberão as estrelas do esporte mundial. Para agradar a todos com as escolhas, atletas e ex-atletas brasileiros estão ajudando a escolher os móveis que serão utilizados no local.
A área de Logística do Comitê montou um grupo que conta com Paulinho Villas Bôas, ex-atleta do basquete em duas edições olímpicas; a nadadora Flavia Nadalutti, presente nos Jogos de Montreal 1976; o judoca Ruan Isquierdo, de 20 anos; e Ricardo Prata, medalhista olímpico e presidente do Conselho de Esportes Rio 2016.
O primeiro encontro serviu para que os atletas avaliassem questões como altura e comprimento das camas, formado de puxadores das portas dos armários e o conforto oferecido pelos itens de mobília.
“Os Jogos são para os atletas e ninguém melhor do que eles para nos indicar as melhores opções. Nossa prioridade é atender à necessidade deles. O retorno que tivemos neste primeiro encontro foi ótimo. Eles nos chamaram a atenção para pequenos detalhes que fazem toda a diferença na nossa opção. As avaliações técnicas que recebemos deles darão suporte à nossa decisão”, destacou Luiz Gustavo de Almeida, responsável pela equipe do Comitê que seleciona os móveis.
Dono de uma medalha de prata conquistada em Los Angeles 1984, Ricardo Prado exaltou a oportunidade de contribuir para o bem-estar dos atletas na Vila. “Já viajamos para diversos lugares do mundo carregando nosso equipamento de competição e sabemos o que é importante e que detalhes fazem a diferença. É muito bom que possamos dar nossa opinião neste estágio do processo, a tempo de sugerir ajustes e melhorias”, elogiou.
Único do grupo sem experiência olímpica, Ruan Isquierdo aproveitou a oportunidade para pensar num grupo específico de atletas.
“Ter conforto para descansar é uma das coisas mais importantes para os atletas durante uma competição. Procurei analisar toda a mobília do ponto de vista dos atletas mais altos e mais pesados e gostei bastante de todos os itens. Olhando para as camas, armários e cadeiras, já deu para me imaginar na Vila Olímpica e foi muito bom”, comentou o judoca, satisfeito com o comprimento das camas: 2,17 m.
Os atletas terão outra duas reuniões de avaliação de mobília até o primeiro trimestre de 2015, quando está prevista a conclusão do processo de compra. No total, serão adquiridas 135 mil cadeiras, 46 mil mesas, 32 mil armários e 30 mil camas e mesas de cabeceiras.
A Vila Olímpica e Paraolímpica terá 31 prédios divididos em sete condomínios, totalizando 3.604 apartamentos e 10.160 quartos. A construção ocupa uma área de 475 mil m² e terá capacidade para receber mais de 18 mil hóspedes.
