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26/04/2015 00h15

500 dias: conheça os investimentos do governo federal no paradesporto

Recursos ajudam a proporcionar estrutura de ponta para treinamento e prática esportiva

O paradesporto nacional conta com uma série de investimentos, que vão do apoio direto ao atleta até a construção do Centro Paraolímpico Brasileiro, em São Paulo. A 500 dias dos Jogos Rio 2016, os atletas de 15 modalidades paraolímpicas vivem a expectativa da entrega da “casa nova”. Os trabalhos já superaram 85% de conclusão e a previsão de entrega é para o segundo semestre de 2015.

Serão investidos no Centro R$ 264,7 milhões para as obras e R$ 24 milhões para a aquisição equipamentos. Desse total, o governo federal financia R$ 145 milhões (obras) e R$ 20 milhões (equipamentos), enquanto o Governo de São Paulo entra com R$ 119,7 milhões (obras) e R$ 4 milhões (equipamentos). 

Localizado no Parque Estadual Fontes do Ipiranga, o espaço será utilizado pela delegação paraolímpica brasileira para treinamento, competições e intercâmbios com outras seleções, e permitirá a prática esportiva por novas gerações. O centro abrigará os treinos de atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, natação, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goaball, halterofilismo, judô, rúgbi, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, triatlo e voleibol sentado. 

Brasil Medalhas

O Centro Paraolímpico Brasileiro será uma estrutura-chave na Rede Nacional de Treinamento, um dos principais projetos de legado que interligará instalações esportivas existentes ou em construção em todo o país. Também vão compor a rede 264 Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs), espalhados em 250 cidades nos 26 estados e no Distrito Federal. Eles terão estrutura para a prática de até seis modalidades paraolímpicas.

A criação da rede é uma das ações do Plano Brasil Medalhas, que reúne investimentos para a preparação dos atletas brasileiros para 2016 e contribui para possibilitar a meta de classificação do Brasil entre os cinco primeiros nos Jogos Paraolímpicos.  A Bolsa Pódio é outra iniciativa do Plano que contribui diretamente com o paradesporto: 84 atletas de 12 modalidades individuais são beneficiados. Além disso, a partir de patrocínios de estatais, outros 60 atletas de modalidades coletivas recebem apoio.

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Convênios

Dois convênios estão firmados entre o Ministério do Esporte e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). O primeiro, no valor de R$ 38 milhões, tem como foco a preparação e o treinamento de seleções permanentes em 16 modalidades para o ciclo olímpico de 2016. O convênio envolve custos de transporte terrestre e aéreo no Brasil e no exterior, hospedagens, alimentação, contratação de recursos humanos (técnicos, psicólogo, fisioterapeuta, fisiologista, nutricionista, médico, entre outros), aquisição de uniformes, materiais e equipamentos esportivos. Também inclui a realização de competições no Brasil, a participação em torneios nacionais e internacionais e períodos de treinamento e intercâmbio. O segundo convênio, no valor de R$ 1,8 milhão, é destinado à participação da missão brasileira nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015.

Entre 2010 e 2011, o Ministério firmou outros convênios com o CPB, no valor de R$ 19 milhões, para a preparação de atletas e seleções. O apoio foi fundamental para que o Brasil terminasse os Jogos de Londres 2012 em 7º lugar.

Lei e loteria

O Comitê Paralímpico Brasileiro também recebe recursos federais por meio da Lei Agnelo/Piva. A lei prevê que 2% da arrecadação bruta das loterias federais em operação no país, descontadas as premiações, seja destinada ao Comitê Olímpico do Brasil (COB) e ao CPB, na proporção de 85% para o COB e 15% para o CPB. Entre 2007 e 2013, o total de repasses ao CPB chegou a R$ 170 milhões.

O CPB conta, também, com o patrocínio das Loterias da Caixa em várias modalidades paraolímpicas. Além disso, 1.386 atletas do paradesporto são  beneficiados pela Bolsa-Atleta.

brasil2016.gov.br