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Montreal-1976

Momento histórico

A grande estrela dos Jogos no Canadá foi uma ginasta da Romênia chamada Nadia Comaneci. Com apenas 14 anos, ela assombrou o planeta com uma apresentação magnífica nas barras assimétricas e se tornou a primeira atleta em toda a história a receber nota máxima na ginástica artística. Todos os sete jurados concordaram que ela havia sido perfeita e deram a nota 10 à romena. O interessante foi que o placar do ginásio estampou a marca 1.00, o que chocou a todos, pois aquela nota era muito baixa para a magnitude da apresentação de Nádia. Em seguida se descobriu que a programação do placar não estava pronta para estampar uma nota 10 perfeita, que, até então, não tinha sido alcançada por nenhum outro atleta, homem ou mulher. Nadia Comaneci, que se tornou uma lenda da ginástica, terminou aquela edição olímpica com cinco medalhas: três de ouro (barras assimétricas, trave e individual geral), uma de prata (por equipe) e uma de bronze (solo).

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Shutterstock # Nadia Comaneci tornou-se, aos 14 anos, a primeira ginasta a tirar nota máxima
Nadia Comaneci tornou-se, aos 14 anos, a primeira ginasta a tirar nota máxima

Classificação por total de medalhas

* João Carlos de Oliveira, o João do Pulo, no salto triplo; e os velejadores Peter Ficker e Reinaldo Conrad, na classe Flying Dutchman, conquistaram as duas medalhas de bronze para o Brasil

Você sabia?

Em Montreal, as mulheres competiram pela primeira vez no basquete, no remo e no handebol. A competição foi marcada pelo boicote de 22 nações africanas. A atitude foi um protesto pelo fato de o time de rúgbi da Nova Zelândia ter excursionado pela África do Sul, ignorando as sanções mundiais impostas ao governo sul-africano devido ao regime do Apartheid. Ainda assim, a Nova Zelândia foi convidada para disputar os Jogos em Montreal, o que revoltou várias nações da África.