Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br
O Brasil voltará para casa com apenas uma medalha conquistada nas chaves individuais do Campeonato Mundial de Baku. Nesta quarta-feira, a brasileira Maria Suelen Altheman, 4ª do ranking mundial e dona de duas pratas em Mundiais (em 2014, em Chelyabinsk, e em 2013, no Rio de Janeiro), enfrentou a turca Kayra Sayit, 19ª do ranking, pela disputa do bronze da categoria pesado (+78kg) no National Gymnastics Arena, na capital do Azerbaijão.
A rival conseguiu um wazari no meio da luta e, depois disso, conseguiu neutralizar a investidas da brasileira para garantir um lugar no pódio. Com isso, o Brasil deixa a disputa individual após sete dias de competição com apenas uma medalha conquistada: o bronze de Érika Miranda, na categoria meio-leve (-52kg).
No Mundial do ano passado, disputado em Budapeste, o Brasil conquistou quatro medalhas: com Érika Miranda (-52kg/bronze), Mayra Aguiar (-78kg/ouro), David Moura (+100kg/prata) e Rafael Silva (+100kg/bronze). Todos os quatro lutaram em Baku, mas apenas Érika repetiu o pódio. Os outros três perderam antes de chegar ao bloco final, na disputa por medalhas. David Moura e Rafael Silva perderam na estreia nesta quarta-feira e Mayra foi eliminada na segunda luta ontem.
"O que deu para perceber neste Campeonato Mundial foi que tivemos muitas surpresas em todas as categorias. Eu acompanhei os sete dias e muitos favoritos saíram fora. Campeonato Mundial é isso mesmo. Eu vi minha chave, sabia que teria que focar luta por luta e foi o que eu fiz. Eu me preparei bastante para lutar com todas, mas isso é o judô: um tem que perder e um sempre ganha", declarou Maria Suelen Altheman. "Eu entrei muito bem preparada. Treinei bastante e saio triste pelo resultado, mas feliz com a campanha que eu fiz, de lutar bem, e esse era um dos meus objetivos", finalizou a judoca.
Nesta quinta-feira, serão disputadas as lutas do Mundial por equipes mistas, competição quer será olímpica em Tóquio 2020. O time brasileiro estreia contra o vencedor do confronto entre Cuba e China e o coordenador da seleção brasileira Ney Wilson afirmou que não há como adiantar quais serão os judocas que entram no tatame para o primeiro desafio antes da definição do rival.