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29/08/2016 16h23

Público lota Casa Brasil para assistir ao show de Fafá de Belém

Ao som de guitarrada paraense e piano, cantora encantou o público na noite de domingo

A cantora paraense Fafá de Belém presenteou o público da Casa Brasil, na noite deste domingo (28), com alguns dos maiores sucessos de sua carreira - que está completando 40 anos. Para acompanhá-la, Fafá levou os sons paraenses com as guitarradas do Mestre Manoel Cordeiro e o pianista e arranjador João Rebouças. “Esse é o primeiro espetáculo que faço aqui e acho que é uma Casa muito plural. Se eu restringisse apenas à guitarrada, teria só um olhar. Optei por um show com um olhar de carreira, com um sotaque do Pará aliado à elegância de Rebouças.”

As centenas de pessoas que assistiam ao show dentro e fora do Armazém 2 cantaram junto e se emocionaram com canções trazidas pela cantora, como Foi Assim, Sob medida, Memórias, Coração do Agreste e Filho da Bahia. O espetáculo contou com interpretações belíssimas de clássicos da Música Popular Brasileira, entre os quais Gota D’Água, de Chico Buarque, Andança, de Beth Carvalho e Ouça, de Maysa.
O novo CD Do tamanho certo para o meu sorriso, lançado no ano passado também foi incluído no repertório do show. Com as músicas Meu coração é brega e Ao pôr do sol, Fafá apresentou um pouco do seu mais recente trabalho.

Como uma homenagem à Casa, Fafá incluiu ainda em seu repertório uma ode ao país cantando o Hino Nacional, seguido por uma sequência de músicas típicas do Pará e da região amazônica, como Vermelho. Cedendo aos apelos do público, Fafá voltou ao palco após o término do show para cantar mais uma música. A apresentação foi encerrada em uma grande festa de carimbó.

Casa Brasil permanente

Durante sua apresentação, a cantora paraense falou sobre a importância da revitalização do Porto Maravilha. “O Rio de Janeiro é a porta do país, o grande tambor do Brasil. Mesmo não sendo a capital federal, tudo que acontece nesta cidade repercute nos outros estados e no mundo. Esta é a terra do samba, mas também do carimbó, dos maracatus e tpdas as expressões culturais brasileiras. Essa reforma do porto era devida há muito aos cariocas, a todos os brasileiros, que como eu, adorariam ser cariocas”, brincou.

Fafá, que teve sua voz ecoada para além dos limites do armazém 2, elogiou as instalações da Casa Brasil, que definiu como um lugar com “liberdade de frente para o mar”. “É maravilhoso saber que existe uma Casa Brasil, uma iniciativa muito importante que deveria ser mantida mesmo após o término dos Jogos. Quando o turista, sobretudo o estrangeiro, chega ao Rio de Janeiro, não existe um lugar onde haja uma exposição permanente, que percorra todos os cantos do país em seus corredores. Meu desejo é que a Casa permaneça com shows, espetáculos de dança, teatro e exposições. O Brasil é múltiplo, de dimensões gigantescas, continentais, então o resumo dele no cais do Rio de Janeiro é muito bom”, elogiou.

Noite de alegrias

A cantora, Sônia Flores, foi uma das mais de 200 pessoas que tentaram conseguir senha para ver o show dentro do auditório do Armazém 2. Ainda da fila, Sônia não parava de cantar as músicas de Fafá que mais gostava, entre elas o sucesso Meu Homem, regravação feita no final dos anos 90 da música Nobody Does It Better, de Carly Simon. “Eu amo a Fafá de paixão, sou fã do trabalho e a acompanho desde o início da carreira dela. Mesmo sem conseguir pegar senha não vou deixar de curtir o show dela”, disse.

A operadora de caixa Jeane Martins, junto com o marido, foi a segunda pessoa a chegar na fila para ver o show da Fafá. “Essa semana estive na Casa Brasil e vi a programação. Hoje me preparei cedo para conseguir um bom lugar, foi uma oportunidade de estar bem perto dela. Passei toda a semana ansiosa para chegar este dia e conseguir sentar bem em frente ao palco. Antes de começar o show olhei as músicas que ela ia cantar. Para a noite ser ainda mais perfeita só faltava ela tirar uma foto comigo, o que ela fez logo que acabou a última música. Não podia estar mais feliz”, comemorou.

Fonte: Ministério da Cultura (MinC)